Uma pessoa sai da Via do Infante (agora, cada vez menos, claro!) e toma a direcção de S. Brás. Passa o Coiro da Burra, vê a tabuleta Estoi e, antes de chegar a Bordeira, há mais duas ou três placas toponímicas, uma das quais até fala de Relvas, por sinal, nome de antepassados meus.
Acaba Bordeira, entra-se no território de S. Brás concelho; mas… em que terra?
Se se for estrada fora até apanhar a estrada S. Brás / Loulé, nos Vilarinhos, pára-se no STOP, olha-se para a esquerda e é aí que se descobre a única placa (direccional) que nos sugere termos vindo no sentido oposto ao duma povoação que dá pelo nome de Corotelo. Se calhar até a atravessámos e não demos por nada!
Protesto!
Que mal fizeram à autarquia os corotelenses? Por que razão lhe não identificam a terra? Por vergonha não deve ser, que há corotelenses ilustres; por falta de verba, se é, a gente até faz peditório, se preciso for! Por não ser terra de história? Oh se é! Até o nome o indica: por ali sempre passou a variante da estrada que, de Faro, segue para a serra, por São Romão, outro topónimo bem antigo! Corotelo poderá vir de cortelho, curral, sim; mas também de passagem estreita ou, até, atalho. Zona de passagem era.
Reivindico, pois, placas identificativas!
[Publicado em Notícias de S. Braz, nº 185, 20-04-2012, p. 15].
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