Diz
a informação veiculada pela galeria
que «os 28 artistas presentes nesta exposição
souberam interpretar com imaginação
e qualidade os temas que lhes foram propostos: agricultura e turismo», acentuando serem característicos deste tipo de
arte «a ingenuidade, o lirismo, o encanto e um forte cromatismo».
Escusado será dizer que
– por se tratar da 33ª edição – tem
sido fundamental o papel pioneiro da galeria do Casino e, nomeadamente, do
indefectível entusiasmo do seu director, o Dr. Nuno Lima de Carvalho, na
divulgação e no apoio a um estilo artístico
que vive, de facto, de um olhar muito especial sobre a realidade circundante,
nunca se esquecendo de lhe emprestar «forte e singular humanismo», o que, nos
tempos que correm, muito nos apraz realçar.
Louve-se
também a temática escolhida, por chamar a atenção
para a imprescindível importância que deve ser dada a estes dois sectores de
actividade.
Muitos
dos quadros nos farão sorrir, mormente quando o pinto r
– como é o caso do melgacense Alcino Barbosa, a ‘retratar’ à sua maneira a baía
de Cascais – não tem a mínima preocupação
de à paisagem pintada emprestar ‘realismo’ (tudo ali se mistura, num fantástico
jogo imaginativo!...); contudo, pormenores observados, ver-se-á que ao espírito
inventivo sempre se associa apurado gosto estético e, aqui e além, uma não despicienda
dose de mordacidade.
A
não perder, portanto!
Publicado em Cyberjornal, edição de
8-09-2013:
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