Aí lograram
manter em funcionamento, entre 1994 e 2009, uma unidade de «Turismo de
Habitação»; contudo – apesar de terem centenas de testemunhos elogiosos por
parte dos clientes e da Comunicação Social, bem como, em anos consecutivos,
presença no Guia Michelin com a referência máxima para o tipo de alojamento em
causa – tal actividade não gerou os recursos financeiros necessários para
continuarem.
Foram diversos os factores que estiveram na
origem do insucesso, designadamente a sazonalidade e a reduzida capacidade de
alojamento (8 quartos), cujo aumento, quer no interior quer no exterior do convento,
prejudicaria, de facto, o património histórico e paisagístico.
Por isso,
escrevem as proprietárias, «é urgente encontrar alguém que se apaixone
por esta peça de arquitectura, simplesmente para dela cuidar, usufruir,
partilhar com os que mais ama e assegurar-lhe o futuro, porque este pequeno convento
merece continuar o seu percurso iniciado em 1612».
Remetem, pois,
para a página que contém todas as informações necessárias acerca das características do imóvel, assim como a
possibilidade de visita por parte dos possíveis interessados: www.conventosantoantonio.com.
Situado num
local deveras aprazível, defronte da Ria Formosa, o convento deixa entrever o
que terá sido a vida de meditação e recolhimento dos monges, em plena comunhão
com a beleza singular da paisagem envolvente.
Publicado em Cyberjornal, edição de
02-09-2013:
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