Abriu, no passado dia 25 de Novembro, em pleno centro histórico da nossa vila – e isso se fez questão de sublinhar na informação então veiculada –, o Centro de Artes e Ofícios. «No coração da vila, no nosso coração» foi, aliás, o lema adoptado para esse bem louvável Plano de Revitalização do Centro Histórico. Também nisso o nosso concelho está a dar cartas, numa acção pioneira – que esperemos venha a ser imitada (como tantas outras o têm sido!...) por outros municípios do País!
A sua primeira exposição intitula-se «À Descoberta das Artes e Ofícios» e vem na sequência da série de entrevistas-reportagens, iniciada, salvo o erro, em Janeiro de 2008, à conversa com Vitória Azinheira, a propósito dos figos cheios, então publicada na agenda «São Brás Acontece». E logo aí se explicava quanto era valioso este «tesouro cultural, legado de geração em geração, que importa valorizar e defender da voraz passagem do tempo».
E, pontualmente, nos meses seguintes, temo-nos deliciado com a viagem: o telheiro José João Horta, as histórias de tesoura e linha de Maria José, a empreita, as vassouras de palma, o esparto, os trapos, o sonho de alfaiate de Romão Galego dos Santos… até, neste Dezembro, Tonico da Caldeira a ensinar-nos “os segredos da aguardente”!…
Abençoada viagem, eloquente Centro, mui válida iniciativa!
In VilAdentro nº 132 (Jan 2010) p. 10 [A RETALHO (72)].
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