Perdoar-me-á, meu caro Amigo, se uso deste processo par fazer ouvir a minha voz, já que tantas outras vezes o tentei, debalde, junto dos serviços camarários. Mas, ao ler o anúncio do simulacro de incêndio «no posto da Galp | Cobre», para hoje, dia 16, achei que deveria voltar à carga sobre a necessidade de identificação do Bairro da Pampilheira, através da correcta colocação de placas na Avenida Adelino Amaro da Costa, tanto do lado norte como sul.
Ora vejamos a informação divulgada pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Câmara no dia 8. O título era o que indiquei; depois, escreveu-se que era no “desvio para o Cobre”, acrescentando-se que «o exercício implica o corte da circulação rodoviária na Av. Adelino Amaro da Costa entre as 11h30 e as 12h30, entre a rotunda junto ao Externato Europa e o triângulo de desvio para a Pampilheira».
Senhor Presidente: verificará que o Centro de Distribuição Postal, que está no coração da Pampilheira, tem oficialmente a indicação de que é no Cobre; verificará que a Clínica CUF, sita ao lado, também oficialmente está no Cobre (aliás, no talão do Multibanco, até vem que está em… Carnaxide!...). Nada tenho contra o Cobre, um lugar cuja população muito estimo e que já vem nos livros antigos, enquanto que Pampilheira é topónimo recente, depois do mais vulgar «Barraca de Pau» dos anos 40 e 50. Mas, Amigo, o posto da Galp está… na Pampilheira!
Dificilmente haverá na sua freguesia um bairro que esteja tão bem delimitado (apesar de a incompetência dos técnicos camarários e a impotência dos serviços manterem o impedimento de passar directamente do lado oriental para o lado ocidental em viatura). A poente, é a Rua Joaquim Ereira; a sul, a Av. Raul Solnado; a norte, a Rua do Cobre; a noroeste, a R. Dr. Manuel Costa Matos (com as pedreiras adjacentes que ainda lhe pertencem); a nascente, a Ribeira do Cobre, afluente da Ribeira das Vinhas, e a sua margem esquerda em declive.
Amigo Presidente: vá lá, que lhe puseram na Pampilheira a nova creche e infantário, que eu até estava com medo de malandragem também aí!... E, agora, é de usar a sua influência para repor o que está mal ou, parafraseando Pedro Abrunhosa, «vamos fazer o que ainda não foi feito!».
Publicado no Jornal de Cascais, nº 243, 16-11-2010, p. 6.
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