Não sei, confesso, se ainda existe e onde a placa que ilustrou a nota anterior. Poderei garantir, contudo, que o Automóvel Clube de Portugal, na sua campanha de identificar as localidades, levada a efeito na primeira metade do século XX, a mandou colocar no primeiro prédio relevante, à entrada de Mangualde. Teoricamente, deveriam existir duas, porque decerto pelo menos duas entradas importantes haveria.
E porque é de chamar a atenção para o interesse histórico dessas placas e para a necessidade da sua manutenção na parede do prédio onde foram incrustadas?
Primeiro, porque, se mereceu identificação, era aglomerado populacional de passagem e visita obrigatórias.
Segundo, porque a cidade cresceu nas décadas seguintes e essas placas mostram o que era o núcleo urbano dessa época.
Conclusão?
Para além de se fotografarem e preservarem (mesmo quando os prédios são remodelados, é fácil retirarem-se com cuidado os pequenos azulejos um a um e recolocá-los depois), o desafio aqui fica: que terras do concelho de Mangualde estão assim identificadas? E todos vêem nesses singelos letreiros um testemunho da sua antiguidade?
Publicado no quinzenário de Mangualde, Renascimento, nº 562, 15-1-2011, p. 13.
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