Parque no Bairro dos Pescadores
A partir do momento em que o hospital se transferiu para o Cabreiro, deixou de ter rendibilidade mínima de funcionamento o parque de estacionamento do Bairro dos Pescadores. Encerrou.
Aliás, tal aproveitamento daquele espaço de 3500 m2 constituiu uma forma de a empresa, ligada ao Hotel Baía, obter daí algum rendimento, enquanto as ‘burocracias’ camarárias se não empenhassem a estudar a sério a melhor forma de, a benefício de todos, o terreno com oliveiras e não passível de ser agricultado, outro uso pudesse ter. O projecto existe, mas… não passa da cepa torta!
Dava-nos imenso jeito aquele parque, a preços convidativos e com localização excelente para quem, vindo da zona norte, detestasse meter-se na emaranhada confusão do centro da vila. Compreende-se, porém, que só para os dias de praça… não dá!
Forno crematório
Ganha cada vez mais adeptos a opção da cremação - na sequência, aliás, de prática bem divulgada entre os Romanos e outras civilizações - mormente a partir do momento em que deixar de haver para tal objecções de teor religioso.
Mas também nisto Cascais parece querer ir na cauda do pelotão. Sintra tem forno crematório, em Rio de Mouro; Oeiras já anunciou para muito breve o início da construção do seu. Propôs-se, há já alguns anos, um para Alcabideche; mas embrulharam-se os políticos e ficou tudo em águas de bacalhau. Pelos vistos, nem para nós somos capazes de ser bons!
Promessas eleitorais
Acho imensa piada ao livro Psicologia das Multidões, de Gustave Le Bon (editado entre nós por Publicações Europa-América na Colecção Livros de Bolso, nº 365, em 1983, com tradução de Isabel Braga.
Transcrevo uma passagem do capítulo sobre as multidões eleitorais (publicado, atente-se!...) em… 1895!
«O eleitor gosta que os seus anseios e vaidades sejam lisonjeados; o candidato deve bajulá-lo e fazer-lhe as promessas mais fantásticas. Se fala para operários, as injúrias aos patrões nunca são de mais. Quanto ao candidato contrário, há que esmagá-lo, decretando pela afirmação, repetição e contágio ele é o maior dos malandros e que ninguém ignora que cometeu vários crimes. Se o adversário conhece mal a psicologia das multidões, tentará justificar-se utilizando argumentos, em vez de responder às afirmações caluniosas com outras afirmações igualmente caluniosas; a partir desse momento, não terá qualquer hipótese de triunfar» (p. 108-109).
Antigos Alunos Salesianos
Vai celebrar-se, na Casa D. Bosco, na Amoreira, o 59º Dia Nacional dos Antigos Alunos Salesianos. A 18 de Junho, com um programa que inclui, além da apresentação das actividades, o almoço de confraternização e um passeio pela orla marítima.
Cascais é, como se sabe, pelo número de antigos alunos que tem, um dos concelhos mais ‘salesianos’ de Portugal.
Contactos: tel. 214 662 270; e-mail: geral@aaase.pt
Publicado em Jornal de Cascais, nº 269, 01-06-2011, p. 6.
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