Fiquei banzado! Eu
que estava tão contente, que a minha terra estava a ganhar prémios em cima de
prémios, «a mais isto», «a mais aquilo»… e vem-me aquele senhor garantir a pés
juntos: «Hoje temos prémios para tudo! Banalizou-se!». Caiu-se-me a
auto-estima, qual castelo de cartas!...
E,
no Dia Mundial de Turismo, no colóquio intitulado «O Turismo e a Crise: como
dar a volta à crise e ter sucesso», o mui digno gestor hoteleiro do Grupo
Pestana, Dr. Mário Candeias, explicou tintim por tintim o que queria dizer.
Nesse
dia 27, na verdade, haviam-se anunciado já mais umas tantas vitórias obtidas,
nomeadamente no sector turístico. E Mário Candeias trouxe estatísticas, fez
comparações e demonstrou que… nem tudo o que luz é oiro!
Já
tínhamos um pouco essa impressão; mas assim, com dados concretos, números
reais… ficamos mais conscientes do que é uma boa máquina publicitária!
Igreja de Santo António em livro
De acordo com a
«Agenda do executivo» veiculada pela Divisão de Marca e Comunicação municipal, a 23 de Setembro, realizou-se, no dia
seguinte, às 19 horas, no auditório da Casa das Histórias Paula Rego «o
lançamento do livro “A Igreja de Stº António do Estoril, sua História, seu
Património” pelo presidente da Câmara, Carlos Carreiras».
Recorde-se
que a Fundação Cascais editara, em
Outubro de 1999, o livro, de João Aníbal Henriques, O Estoril e a Paróquia de Santo António – Notas para a Sua História. E
se, então, António de Sousa Lara escrevera, na ‘Apresentação ’,
«Aparece, finalmente publicada, uma monografia do Estoril», podemos, agora
afirmar que a reconhecida estância balnear tem sido alvo de mais atenção , de então para cá: Margarida Magalhães Ramalho
viu publicada, em 2010, a
sua obra Estoril, a vanguarda do Turismo
(edição de By the Book): e João
Miguel Henriques daria à estampa, por iniciativa da Câmara, a sua dissertação de doutoramento Da Riviera Portuguesa à Costa do Sol: fundação , desenvolvimento e afirmação
de uma estância turística (Cascais, 1850-1930) (Edições Colibri, 2011).
E
se o livro A Escola Salesiana do Estoril,
de Teresa Mascarenhas e Ana Macedo e Sousa (2003), já abordara,
necessariamente, um pouco da história da igreja, pois que ela pertencia ao
conventinho francisca no de Santo
António onde os Salesianos se instalaram, certo é que, do ponto de vista específico
da história religiosa, ainda havia lacunas que este novo volume – a que ainda
não tive acesso – veio certamente preencher.
Estudos sobre Cascais
Foram recentemente
disponibilizados na Internet dois estudos que realizámos sobre temas da
história cascalense: um trata do aproveitamento já feito e previsto dos fortes
da orla marítima; o outro constitui o estudo mais completo sobre o período da
Idade do Ferro na villa romana de
Freiria, ou seja, o que se descobriu acerca da população que ali viveu antes de
os Romanos chegarem.
Aqui
vão as referências:
–
CARDOSO (Guilherme) e ENCARNAÇÃO (José d’), «O povoamento pré-romano de Freiria
– Cascais», Cira Arqueologia Online [Câmara
Municipal de Vila Franca de Xira], n.º 2, Setembro de 2013, p. 133-180: http://hdl.handle.net/10316/24204
–
ENCARNAÇÃO (José d’), «Arquitectura militar – espaços com vida! O exemplo dos
fortes da orla marítima cascalense», revista CEAMA (Centro de Estudos de
Arquitectura Militar de Almeida), 1, 2008, p. 75-81 (versão inglesa nas p.
82-85): http://hdl.handle.net/10316/24359
Eleições
Houve eleições
autárquicas em Cascais. 62,01 % dos eleitores não votaram. Quase 6000 votaram
em branco ou anularam o voto.
Publicado em Costa do Sol – Jornal Regional dos Concelhos de Oeiras e Cascais,
nº 17, 09-10-2013, p. 6.
Sem comentários:
Enviar um comentário