Congratulo-me
vivamente e três comentários se me afiguram indispensáveis.
1º)
O espírito de abertura, prontamente manifestado, para, assim, melhor se aproveitar
e dinamizar uma infra-estrutura criada pra um fim específico – o apoio à
Calçadinha – mas que pode, sem mácula e com benefício, acolher esta entidade.
2º)
A grata coincidência, não ocasional seguramente, de ser são-brasense uma das maiores
especialistas na defesa e divulgação da arte de bem comer e de excelentemente
se apreciarem as viandas tradicionais, sabiamente confeccionadas e condimentadas
com as múltiplas plantas que o campo generosamente nos dá e que, outrora
colhidas, ora estavam votadas ao desprezo como «ervas» sem préstimo algum. Refiro-me,
claro está, à Doutora Maria Manuel Valagão.
3º)
A possibilidade, que uma sede sempre proporciona, de mais eficazmente se
gizarem consistentes campanhas de sensibilização das populações a recorrerem –
como saudável alternativa ao chamado fastfood
– àquilo que espontaneamente a Natureza nos oferece. Para isso, porém, uma
das preocupações fundamentais será a adopção de atitudes respeitadoras do ambiente:
como se terá abundância de bons poejos ou de suculentos agriões selvagens se se
teimar em impermeabilizar os solos ou em conspurcar as linhas de água?
Publicado em Notícias de
S. Braz [S. Brás de Alportel], nº 216, 20-11-2014, p. 21.
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