No
seu blogue, http://sete-mares.blogspot.pt, dá
Jorge Castro pormenorizada conta do que por ali, nessa noute, se passou (quatro
fotografias lhe roubo, com sua licença…). Eu cheguei já para a parte final, mas
ainda me pude aperceber de que não se haviam feito rogados os coruchenses e
trouxeram não apenas o manjar da poesia, mas outros manjares mais concretos, numa
verdadeira embaixada de sabores e de saberes, em que à beleza da palavra se
juntou o aroma das viandas, o colorido do artesanato, a vivacidade musical…
Desafinou Emília
Azevedo que pegou na viola e veio cantar uns versos seus? Apaixonara-se Carmen
Filomena por Pessoa aos 15 anos e nunca mais tivera paixão por ninguém e já nos
65 caminha e nos brindou com longo poema do poeta, sentidamente dito de cor? Vociferou
o ‘revolucionário’ Carlos Pedro contra «o estado a que isto chegou»? Quem hoje não
vocifera – em verso e em prosa vernácula?...
É assim a tertúlia, as
«Noites com Poemas», começadas há mais de sete anos (se as minhas contas não
falham, porque mensais 88 vezes dá para cima de uma mão-cheia, desde Janeiro de
2004!...), em convivência sadia, na promessa de que, burilando a Palavra, se dá
força ao Sentimento e generosamente se cultiva Comunidade!
Publicado em Cyberjornal, 31.07.2013:
Caríssimo Professor José d'Encarnação,
ResponderEliminarDe quanto fica dito, apenas me ocorre lamentar o tempo em que não pôde - também por afazeres mais de mil - estar presente.
Permita-me, então, a divulgação deste belo apontamento que me preenche as medidas dos afectos por alguns mais que partilham comigo o enlevo daquele espaço - na verdade, uma brincadeira, deveras, das melhores, daquelas que se vão tornando um caso sério.
Com um forte abraço de amizade e gratidão de
Jorge Castro
Muito obrigada, Professor José da Encarnação, pessoalmente e, enquanto elemento do Grupo «Um Poema Na Vila», por esta bela crónica. Foi realmente uma noite plena de «afectos» como o nosso amigo Jorge Castro faz questão de evidenciar.
ResponderEliminarO meu abraço.
Fico grato pela oportunidade que me foi dada de a escrever. E que me seja permitido acrescentar ao que atrás fica escrito e que, por lapso, não referi: foi, sem dúvida, um momento alto do serão a forma como - antes do convívio em torno das viandas - todos, de pé, nos sentimos Villarets a dizer, com entusiasmo, em coro e quase que como quem canta um hino, o poema 'A Procissão de Sarah Afonso', da autoria de António Lopes Ribeiro. Um final emocionante!
ResponderEliminar"Noites com Poemas" é, de facto, o "caso sério" que faz bem e frutifica! É a palavra servida em bandeja de afectos, a que Jorge Castro nos habituou. É um privilégio e um prazer enormes fazer parte destes banquetes mensais.
ResponderEliminarEsta sessão foi também um orgulho e um marco para todos de "um poema na vila".
Ao Professor José d'Encarnação muito agradeço as referências feitas a "um poema na vila" e a Coruche.
Um abraço
Ana Freitas