quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Azulejos de Lisboa desaparecidos

            «Azulejos de Lisboa desaparecidos, num relatório de Irisalva Moita», da autoria de José Meco, constitui, com notáveis ilustrações, um dos artigos que integram o mais recente volume (2011) do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa (IV série, nº 96, 1º tomo), ora em distribuição.
Maria João Pereira Coutinho, Sílvia Ferreira, Susana Varela Flor e Vítor Serrão dão, por seu turno, «Contributos para o conhecimento dos pintores de Lisboa na época barroca (1664-1720)» (p. 39-98); Virgolino Ferreira Jorge faz uma «síntese de caracterização tipomorfológica», bem ilustrada, das igrejas medievais dos Franciscanos em Portugal (p. 99-126). E Maria Micaela Soares, a directora sempre no activo, brinda-nos com dois textos da sua área das falas populares e da Etnografia: «O Porto da Vila de Povos» (p. 127-216), que nos fornece – para além de preciosas informações toponomásticas – um panorama da antiga vida piscatória fluvial na zona de Vila Franca de Xira, alicerçado em documentação que reproduz; e, em «A propósito de uma centenária linguagem parietal» (p. 217-235), delicia-nos com um ‘passeio’ pelos diferentes tipos de linguagem, nomeadamente a dos vagabundos (é esse o ponto de partida, ilustrado, do texto!), dos pedintes, dos ciganos… Vale a pena ler!
            E o voto é de que, se se encarar o fim da existência de mais esta Assembleia Distrital, o seu legado, consubstanciado em tanta investigação que patrocinou e, de modo especial, no seu valioso boletim, venha a ser adoptado por uma entidade que nessa senda possa prosseguir!

Publicado na edição de 14-08-2012 do Cyberjornal:

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