Aqui
tenho arramalhetado eu algumas, mensalmente, às mijinhas. Perdoe-se-me o
plebeísmo, não me dêem por isso nenhuma trolitada que me almareie e lá vou eu
de reboleta, quiçá com forte pontada nas costas!...
Algo,
porém, que não pode acontecer aos velhos é deixarem-se amodorrar por isso, como
se nada mais houvesse a fazer na vida que ficar para aí encafurnado ou encafuado
em casa, num cafofo, a ver os segundos digitalmente a passar ou a ouvir o
compassado tiquetaque daquele relógio de cavalinho que os filhos ainda lhes
deixaram ficar sobre a cómoda…
Ná!
Isso é que não pode ser! Que velho tem sabedoria para esbanjar e as suas são
«rugas de sabedoria»! Como eu gostei de saber que foi esse – «rugas de
sabedoria» – o tema do XXI Encontro de Idosos da Zona Sul do Distrito de
Setúbal, realizado em Santiago do Cacém, a 9 de Outubro do ano passado!
Publicado em VilAdentro [S. Brás de Alportel] nº 180, Janeiro de 2014, p. 10.
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