terça-feira, 15 de março de 2016

«Família» foi tema na revista da Estoril-Sol

             Penitencio-me por ainda não ter feito uma referência à mais recente edição da revista “Egoísta”, que houve por tema a Família.
            Tema mui adequado à época em que este número da revista foi lançado – o Natal – mantém, contudo, uma actualidade flagrante, dada «a excelência dos seus conteúdos», que associam, como nos temos habituado, a qualidade temática a uma surpreendente selecção de imagens. Ousadas, as poses de Sofia Aparício; mui eloquente a sequência de uma gravidez em «40 weeks and a mirror»…
            Recorto a informação em devido tempo recebida: 
            «Com edição da escritora Patrícia Reis, a “Egoísta – Família” reúne os importantes contributos de António Mega Ferreira, Lídia Jorge, Inês Pedrosa, João Vilhena, Valério Romão, Blake Little, Miguel Carvalho, Helena Sacadura Cabral, Maria Matilde Matos, Francisco Duarte Azevedo, Ivone Ralha, Luísa Jardim, Rodrigo Saias, Luís Januário, Maria Manuel Stocker, Dulce Maria Cardoso, Luís Barreira, Rita Ferro, Tiago Figueiredo, Maria João Gonçalves, Maria do Rosário Pedreira, Tânia Ganho e Sophie Starzenski.»
            A esse prestigiado elenco de autores, a possibilitar uma sempre necessária reflexão sobre tema tão premente, devem acrescentar-se as oportunas considerações introdutórias do director da revista, o Dr. Mário Assis Ferreira, que cita, a dado passo, Agustina Bessa-Luís:
            “Eu acho que não há inteligência sem coração. A inteligência é um dom, é-nos concedida, mas o coração tem que a suportar humildemente, senão é perfeitamente votado às trevas”.
            Para concluir que, na verdade, é assim:
            «Coração e inteligência, qual panaceia da luz que se contrapõe às trevas, eis o contemporâneo paradigma em que se funda a estabilidade da relação familiar».
            Cada número de «Egoísta», que comemorou em 2015 o 15º aniversário e que conta no palmarés das suas 61 edições 70 prémios nacionais e internacionais, constitui, de facto, suculento repositório, que religiosamente importa coleccionar.

                                                           José d’Encarnação

Publicado em Cyberjornal, 15-03-2016:

Sem comentários:

Enviar um comentário