Numa iniciativa da Federação Portuguesa de Esgrima, em colaboração com o Clube Duelo, realizaram-se no sábado, 14,
no Pavilhão Desportivo de Murches, os torneios abertos em cadeira de rodas e
para cegos, no âmbito do Encontro Internacional de Técnicos e Praticantes de
Esgrima para cegos. Estiveram presentes atletas da Itália, da Suécia, da França
e de Portugal. Ocorreu depois a 3ª etapa do circuito do Torneio Nacional de
Juniores, com a presença de atletas pertencentes a diversas academia s.
Sobre os resultados obtidos,
remete-se, naturalmente, para a página da Federação :
www.fpe.pt/
. O que, de modo especial, importa aqui frisar é o eloquente significado da
jornada: a esgrima revela-se como um desporto assaz completo e o facto de se
haver conseguido adaptá-la de forma a poder ser praticada por atletas em
cadeira de rodas e por cegos constitui valor acrescido e digno do maior valor.
E foi essa a grande revelação que de
novo tive, ao passar algum tempo, na tarde de sábado, num pavilhão onde, na
verdade, ainda não tinha entrado e foi para mim boa surpresa. O que também
vivamente me impressionou: o ambiente descontraído, a serena sequência dos
combates nesta ou naquela das oito pistas, devidamente acompanhados por
árbitros e treinadores; a tranquilidade respons ável
com que os atletas jovens faziam os seus exercícios de aquecimento…
A tranquilidade res |
Deliciaram-me agora esses largos
momentos que tive oportunidade de viver no Pavilhão Desportivo de Murches.
Cascais foi, mais uma vez, um palco excepcional e diferente.
José d’Encarnação
Publicado
em Cyberjornal, 17-02-2015:
http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=1279:jogar-a-espada-e-giro-e-nao-so&catid=26:modalidades&Itemid=29
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