terça-feira, 30 de outubro de 2012

Uma rede para prevenir os riscos!

            Teve a presença de mais de três dezenas de participantes a reunião programada para o final da tarde de segunda-feira, 22, na sede do Grupo Recreativo e Dramático 1º de Maio de Tires, subordinada ao tema «A acção das colectividades na prevenção do risco e do perigo nas crianças e jovens», uma organização da CPCJC – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cascais.
O objectivo da sessão foi o de criar, nesta freguesia, um projecto-piloto que visa envolver as colectividades numa plataforma de intervenção nas situações de crianças e jovens em situação de risco, dado que «pela sua proximidade às famílias e suas crianças, bem como pela sua informalidade e carácter lúdico, as colectividades podem desempenhar um importante papel neste sentido».
Clementina Henriques, vice-presidente da Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, começou por mostrar que hoje importa inovar, diversificar e qualificar as estratégias comuns de protecção social, envolvendo o mais possível todos os intervenientes, desde a família à escola e à comunidade.
Manuel do Carmo Mendes, Presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, que presidiu, deu conta de algumas das iniciavas que a Junta está a desenvolver nesse âmbito (promoção do desporto, fornecimento de refeições…), salientando, por exemplo, a acção ímpar da Escola Fixa de Trânsito da Abóboda e manifestando todo o interesse desta parceria, porquanto S. Domingos é seguramente uma das freguesias do Pais com maior número de colectividades.
Esmeralda Ferreira, Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Cascais, explicitou qual o esquema que está a ser praticado no concelho neste domínio de apoio à criança e aos jovens em risco, mostrando que, na base da pirâmide, está a família e a comunidade e só depois as instituições de solidariedade social. Apenas quando todos os procedimentos de aconselhamento e acompanhamento se esgotam é que pode recorrer-se à via judicial, no âmbito da lei nº 147/99, de 1 de Setembro, que regula toda esta actividade.
            Estamos certos de que foi este um bom «pontapé de saída» para uma acção concertada, que terá outros desenvolvimentos, mas que, para já, serviu para motivar os assistentes acerca do relevante papel que as colectividades podem – e devem! – desempenhar em todo este processo.

Publicado na edição de 25-10-2012 de Cyberjornal:

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