O objectivo da
sessão foi o de criar, nesta freguesia, um projecto-piloto que visa envolver as
colectividades numa plataforma de intervenção
nas situações de crianças e jovens em situação
de risco, dado que «pela sua proximidade às famílias e suas crianças, bem como
pela sua informalidade e carácter lúdico, as colectividades podem desempenhar
um importante papel neste sentido».
Clementina
Henriques, vice-presidente da
Confederação Portuguesa das Colectividades
de Cultura, Recreio e Desporto, começou por mostrar que hoje importa inovar, diversificar
e qualificar as estratégias comuns de protec ção social, envolvendo o mais possível todos os intervenientes,
desde a família à escola e à comunidade.
Manuel do
Carmo Mendes, Presidente da Junta de Freguesia de S. Domingos de Rana, que
presidiu, deu conta de algumas das iniciavas que a Junta está a desenvolver
nesse âmbito (promoção do desporto,
fornecimento de refeições…), salientando, por exemplo, a acção ímpar da Escola Fixa de Trânsito da Abóboda e
manifestando todo o interesse desta parceria, porquanto S. Domingos é
seguramente uma das freguesias do Pais com maior número de colectividades.
Esmeralda
Ferreira, Presidente da Comissão de Protec ção de
Crianças e Jovens de Cascais, explicitou qual o esquema que está a ser
praticado no concelho neste domínio de apoio à criança e aos jovens em risco,
mostrando que, na base da pirâmide, está a família e a comunidade e só depois
as instituições de solidariedade social. Apenas quando todos os procedimentos
de aconselhamento e acompanhamento se esgotam é que pode recorrer-se à via
judicial, no âmbito da lei nº 147/99, de 1 de Setembro, que regula toda esta
actividade.
Estamos
certos de que foi este um bom «pontapé de saída» para uma acção concertada, que terá outros desenvolvimentos,
mas que, para já, serviu para motivar os assistentes acerca
do relevante papel que as colectividades podem – e devem! – desempenhar em todo
este processo.
Publicado na edição de 25-10-2012
de Cyberjornal:
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