Presentes
inúmeros confrades, para além de amigos que foi granjeando com a sua dinâmica
actividade no Casino Estoril.
Nuno Lima de Carvalho, em traje de confrade |
Na
verdade, Nuno Lima de Carvalho, director da galeria de arte desde 1975,
promoveu, enquanto secretário-geral da Estoril-Sol, os mais conceituados
certames gastronómicos. ¿Quem haverá aí que não recorde com prazer e saudade as
Semanas da Baía, da Galiza, de Trás-os-Montes… iniciativas que guindaram o
Casino Estoril ao mais alto nível do que então se fazia para promoção das
artes, do artesanato, do folclore e da gastronomia, chamando ao Casino os cozinheiros
dos mais conceituados restaurantes de cada região? Ainda a gastronomia não
tinha o estatuto nobre que hoje se lhe atribui e já Nuno Lima de Carvalho lho
outorgava através dessas invulgares actividades.
Como
já se torna mais complicado ir daqui a Viana, foram os vianenses que se deslocaram
a Cascais, trajados a rigor, fazendo-se acompanhar de elementos de um rancho folclórico,
para mostrar também a garrida alegria das danças e cantares e das vestimentas
tradicionais vianenses.
Fez-se
jus a mui saborosa caldeirada, regada, no início, com um verde particular de
boa cepa e não faltaram, à sobremesa, os afamados doces da Pastelaria Natário, de
Viana, que Jorge Amado haveria de imortalizar nos seus livros.
Momentos
especiais de confraternização entre os «mouros» de cá e os portugueses de lá,
debruçados sobre o mar do Guincho, nesse dia salpicado de carneirinhos que lhe emprestaram
ainda maior encanto. Ficaram os do Minho seduzidos pela beleza da nossa
paisagem. E nós, os «mouros», vivamente nos congratulámos com a merecida
homenagem a quem tanto devem as Artes Plásticas e os artistas em Portugal.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal, 01-02-2018:
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