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Estranhando
esse comportamento, até porque se tratava de oposição
sistemática, amiúde sem razões aparentes, um dos amigos chegou-se ao pé dele:
‒
Ouve lá: tu votas sempre contra. Porquê?
‒
É muito simples: para que, quando, um dia, se fizer a história da colectividade
se algo vier a correr mal, se possa dizer que já no passado havia quem não
estivesse de acordo com isso!...
Ocorreu-me
a parábola, quando, tendo lido a manchete da edição
de Maio do Noticias de S. Braz, de
certo modo em tom de aplauso – «Câmara de São Brás de Alportel fecha 2017 com
saldo positivo de 1,8 milhões de euros» – verifiquei, na pág. 18, que houvera,
a esse propósito, uma abstenção na
reunião do Executivo e, na sessão da Assembleia Municipal, duas bancadas se
abstiveram e o elemento de uma outra votara contra, não obstante o ‘edil
são-brasense Vítor Guerreiro’ ter dito ser esse «o resultado de um trabalho de
muito rigor e exigência partilhado pelo executivo, técnicos e toda a equipa
municipal, que não se poupa a esforços para rentabilizar oportunidades e
multiplicar recursos».
Por
isso me alembrei da história do senhor que era eternamente… contra!
José d’Encarnação
Publicado em Noticias de S. Braz [S. Brás de Alportel] nº
259, 20-06-2018, p. 13.
Cláudia Guerreiro
ResponderEliminar28 de Junho de 2018 09:52
Que forma tão singular de “desmistificar” a atitude!
Afonso Cunha
ResponderEliminar28 de Junho de 2018 08:36
Saudações
Li saborosa ‘curtíssima’.