Referiu-se
Marcelo Rebelo de Sousa aos muitos alemães que vivem e trabalham em Portugal e
à existência de uma grande comunidade portuguesa na Alemanha, sublinhando como
tanto uns como outros contribuíam eficazmente para o bom relacionamento entre
os dois povos.
Começou
por afirmar o Presidente da RFA: «Ainda não se completou um dia desde que cheguei
a Portugal e já quase que me sinto em casa». Referiu-se, de imediato, ao facto
de ambos terem feito «uma viagem de eléctrico pela sua magnífica capital na famosa
linha 28».
Salientou
quanto o impressionara «a recuperação económica que Portugal alcançou ao longo
destes últimos anos», desenganando, assim, os «muitos cépticos que viam o vosso
país muito lá em baixo à esquerda, não apenas no mapa da Europa mas também no
que se refere às expectativas de crescimento e às avaliações politicas»,
mediante a adopção de «um espírito reformista e pragmático que é realmente
exemplar».
Não
deixou de se manifestar «fascinado com a maneira como o vosso país respira história
europeia e, ao mesmo tempo, tem revelado vezes sem conta a audácia de partir em
busca de novos horizontes». Portugal, sublinhou, «país de descobridores e de construtores
de pontes, tanto em pequena como em larga escala». E, neste aspecto, depois de já
ter referido a escolha de Mário Centeno para presidente do Eurogrupo, lembrou a
eleição de António Guterres para Secretário-Geral das Nações Unidas.
No
final de cada discurso, os cerca de 120 convidados brindaram de pé, com um cálice
de vinho da Madeira, à amizade luso-alemã e ao futuro comum na Europa.
Após
a sobremesa – papo de anjo com morangos de Sintra e mirtilos – o Coro Lopes
Graça interpretou, sob a direcção artística de José Robert, canções de Fernando
Lopes Graça relacionadas com quatro regiões do país: o Alentejo, o Minho, Trás-os-Montes
e Beira Baixa.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal, 02-03-2018:
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