Foi
Carlos Bleck (1903-1975) o 1º aviador civil português e o prémio que tem o seu
nome, instituído há uma dúzia de anos pela Associação dos Pilotos Portugueses
de Linha Aérea, é outorgado de dois em dois anos e consta não apenas dessa
honra, a maior conferida aos pilotos de linha aérea, mas também da oferta de um
livro, uma biografia, que deve ser escrita por um escritor ou jornalista
contratado para o efeito. No caso de Victor Brito, o livro poderá vir a ser
publicado em 2019, porquanto o prémio diz respeito ao ano de 2017.
No
passado dia 1 de Março, na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em
Lisboa, onde funciona o Instituto Bartolomeu de Gusmão, dedicado à aviação e
cuja direcção Victor Brito integra como vogal, foi também apresentado o livro Asas Portuguesas sobre o Céu do Estado
Português da Índia, de que Victor Brito é um dos autores, justamente porque
desempenhou importante papel na resistência de Goa perante a União Indiana.
Recorde-se
que o homenageado, natural de S. Brás de Alportel, onde nasceu a 5 de Março de
1930, teve uma acção da maior valia no 11 de Março de 1975 e, mais perto de nós,
na criação, em 1979, da empresa Aerocondor, que de imediato começou a funcionar,
no aeródromo de Tires, como Escola de Aviação, com o principal objectivo de
formar, por excelência, pilotos profissionais no âmbito da aviação comercial, sendo
hoje ainda uma insubstituível referência nesse domínio. Victor Brito, que
reside em Parede, tem sido também um dos dinamizadores do Rotary Clube
Cascais-Estoril.
Inclusive
por me contar entre os membros da significativa comunidade são-brasense que,
desde meados do século passado, vive e trabalha na freguesia de Cascais, congratulo-me
vivamente por tão subida honra concedida a um dos nossos mais notáveis patrícios.
E desejamos a Victor Brito pronta e mui eficaz recuperação da sua saúde.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal, 04-03-2018:
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