segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Misericórdias do distrito de Lisboa cerram fileiras!

            Tomou posse, no dia 6, na Residência Sénior de Alcoitão, o novo Secretariado Regional de Lisboa da União das Misericórdias Portuguesas. Preside a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, Dra. Isabel Miguens Bouças, secretariada por Cristina Farinha Ferreira (Misericórdia da Amadora) e Vasco Fernandes (Misericórdia de Torres Vedras).
O acto de posse decorreu numa reunião para que haviam sido convidados os provedores das 22 misericórdias do distrito e que contou com a presença de Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas e de Carlos Andrade, também ele dos corpos directivos da UMP. Manuel de Lemos saudou o novo secretariado e aproveitou o ensejo não apenas para salientar o importante papel que o secretariado de Lisboa sempre tem desempenhado no seio da UMP (inclusive dada a proximidade dos centos de poder), mas também para corroborar a flagrante actualidade das directrizes que Isabel Miguens apontara como metas a atingir, em campos de tamanha relevância como o da sustentabilidade / fiscalidade, do envelhecimento / saúde e da educação (campo este, ou não, em que as misericórdias têm uma palavra a dizer? – perguntou-se).
O momento era de reflexão, sublinhou Manuel de Lemos, com vista a se concretizarem estratégias comuns, em parceria, numa procura incessante de concentração de meios, a fim de mais facilmente se superarem os obstáculos (por exemplo, os que uma legislação ‘cega’ e desgarrada da realidade airosamente levanta) e se atingirem objectivos. Na verdade, só uma política de pés “assentes na terra”, no sábio aproveitamento de todos os recursos disponíveis – e há que concorrer a eles (foi repetidamente encorajado), permitirá, com imaginação, alimentar a esperança.
Houve, pois, oportuna troca de impressões, donde ressaltou, entre outras, a necessidade, inclusive, de se criarem grupos de trabalho capazes de apresentar propostas nos domínios em que as misericórdias desempenham um papel imprescindível para o equilíbrio social quotidiano: a saúde, a assistência, a educação… Creches, jardins-de-infância, ATLs, lares, apoio domiciliário, cuidados continuados são, de facto, sectores onde o papel do Estado é (tem sido!) manifestamente deficiente!
Frederico Pinho de Almeida, vereador da Acção Social da CMC, teve, no final, palavras de encorajamento, salientando quanto o Município de Cascais estava consciente dos problemas abordados e referindo as soluções que já aqui estavam em marcha.
Seguiu-se um jantar de confraternização, servido pelo Bom Apetite, organismo da Santa Casa da Misericórdia de Cascais que confecciona e vende refeições a preços módicos. E foi oferecido a todos os presentes um brinde expressamente executado para o efeito por utentes do Centro de Apoio Social do Pisão (a antiga «Mitra»), organismo do Instituto da Segurança Social gerido pela Misericórdia de Cascais desde 2 de Fevereiro de 1985 e «que acolhe em regime de internamento adultos com patologia psiquiátrica de ambos os sexos, cujo quadro psicossocial requer cuidados básicos de subsistência e de saúde integral que engloba aspectos físicos, psíquicos, sociais, ocupacionais e de reabilitação». Foi também essa uma forma simpática de se mostrar a actividade, nem sempre fácil, que ali está a ser desenvolvida.
Publicado em Cyberjornal, edição de 10 de Fevereiro de 2013:
http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17837&Itemid=67


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