Vários
desses trabalhadores já estão reformados, mas o bichinho do convívio anual mantém-se,
em torno de um bem condimentado tachão com os ingredientes precisos, mui
cuidadosamente seleccionados por um fornecedor – também ele já tradicional – do
mercado de peixe de Cascais.
Foram,
este ano, cerca de trinta. E à saborosa caldeirada se junta o «vinho da terra»,
da ‘adega’ particular de um dos convivas, além do arroz doce e de um bolo que a
esposa de um dos organizadores faz questão em oferecer.
É
tradição também que um dos canteiros
use da sua imaginação para esculpir
um troféu destinado a ser sorteado e que o vencedor oferece depois ao «Museu do
Caracol», de Trajouce, fiel depositário desses troféus anuais. O deste ano
resultou da sugestiva junção de duas
pedras caprichosamente esculpidas não pela mão humana mas pela Natureza, em
cuja base se gravou a data «1º Maio 18» – para que conste!
Guilherme
Cardoso, além dos instantâneos captados, fez a fotografia do grupo. E o convívio
continuou tarde afora, não sem que faltasse o acordeão, a gaita-de-beiços e uma
cana rachada para marc ar o ritmo.
Celebrou-se,
enfim, o privilégio de se cimentar mui saudável companheirismo.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjorna l, edição de 2018-05-07:
O tacho |
Os convivas rodeados de velharias |
E a música... |
O trofeu, capricho da Natureza, que o Homem apreciou |
A fotografia de grupo... |
VIVA O COMPANHEIRISMO.
ResponderEliminarViva! E assim, paulatinamente, se vai cimentando! Bem haja pela atenção!
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