Mário de Menezes (24.12.1932 – 30-05-2011)
Faleceu, no passado dia 30, o Arqº Mário Braz António Santana de Menezes, natural de Goa, que exerceu, durante praticamente toda a sua vida (1960-2002), funções de técnico na Câmara Municipal de Cascais.
Dotado de um grande espírito de serviço (obteve, por exemplo, o mais alto galardão do Lionismo Internacional, a placa «Melvin Jones 5 diamantes»), apoiou e até esteve na origem de muitas colectividades e associações de benemerência do concelho de Cascais.
A sua biografia consta do livro Personalidades da Costa de Estoril, I vol., Cascais, 1995, p. 411-420, onde se realçam a sua «inteligência, modéstia e timidez» e se escreve, a propósito da sua larga acção benemerente:
«Esta acção, muito pouco conhecida, pela forma discreta como é praticada, revela uma intensa sensibilidade e a preocupação permanente com os problemas do seu semelhante».
Além da sua ampla actividade camarária – era, seguramente, um dos técnicos que melhor conhecia os meandros urbanísticos do concelho – não esqueceu o facto de ter vivido também em Moçambique, tendo-se empenhado em prol da paz entre as partes em conflito.
A 5 de Outubro de 1992, teve do Papa João Paulo II, por quem foi recebido, uma bênção particular, por ocasião da assinatura do tratado de paz, em Roma, referente a Moçambique.
Amigo do seu amigo, capaz de despir a camisa para a dar a quem dela precisasse, Mário de Menezes nunca se pôs em bicos de pés... Também por isso, a nossa homenagem e uma prece pelo seu eterno descanso. E um abraço de sentidos pêsames à família.
Faça-se o desenho!
Costuma dizer-se que com um ‘boneco’ se aprende melhor. Sempre me habituei a ir escrevinhando no quadro quando leccionava...
Aí vai, pois, o boneco, que é como quem diz a tal placa a indicar que a Trav. Fernão Lopes, na Pampilheira, frente à Clínica CUF Cascais, é um beco sem saída. Não é. Pode entrar-se nela pelo Bairro Operário – e sair também, quando se vem da rua com o mesmo nome. Agora, até alcatroaram tudo!...
O final da A5
De vez em quando, voltamos a malhar em ferro frio e perguntamos se os políticos não têm vergonha por não conseguirem dar a forma definitiva ao final da A5. Silêncio é a resposta que se recebe. Os utentes vociferam todos os dias; há quem já fizesse feitiço para que os responsáveis sejam inexoravelmente atacados de bexigas loucas. O feitiço… falhou!
Auto-estrada
Já agora, que estamos em maré de auto-estrada (e é, de facto, um consolo e um privilégio, por exemplo, apanhar duas auto-estradas para ir de Cascais ocidental para o Cascaishopping!...), informe-se que há um erro amiúde cometido: apanham-se, de facto, duas auto-estradas e não dois auto-estradas. A concordância em género faz-se com o segundo elemento.
Publicado em Jornal de Cascais, nº 270, 08-06-2011, p. 6.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
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