quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Será que a dança vem mesmo do céu?

             O projecto remonta a 1998 e, agrupando vontades de iniciativas congéneres, acabou por resultar no que hoje se designam as Academias Ai! A Dança, com salas de ensaio e aprendizagem em Sintra (I e II), Loures (I e II) Azambuja, Santa Iria e Pontinha.
            Realizou-se no passado sábado, dia 12, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, que registou lotação esgotada em ambas as sessões, mais uma demonstração do trabalho que as academias estão a desenvolver a nível do ensino e aprendizagem dos vários tipos de dança e bailado.
O programa traz o nome de 598 alunos intervenientes, a que se juntaram, naturalmente, os 17 professores. E é de salientar que estiveram em palco desde criancinhas de três-quatro anos a «jovens» a raiar o que se chama a «terceira idade», num entrecruzar de níveis etários e numa demonstração plena de que, em todas as idades, a dança pode vir do céu para tornar mais sadia e agradável a vida aqui nesta terra!...
O espectáculo teve precisamente esse nome «a Dança vem do Céu» e foram 22 os quadros apresentados, nas modalidades que nas academias se praticam: «dirty dancing», dança suave, ballet, hip hop, dança contemporânea infantil e juvenil, broadway style, dança oriental, dança criativa, sevilhanas, flamenco, salsa & merengue…
E se a dança do ventre é susceptível de atrair praticantes pela sensualidade que dela se desprende; se o ballet nos transporta às grandes cenas clássicas; se a voluptuosidade da salsa e do merengue também seduz – não há dúvida que o ritmo das ‘danças de rua’, digamos assim, de movimento bem ritmado, em que todo o corpo se desdobra em posições quase impossíveis, esse ritmo continua a ser deveras contagiante. Não tivemos tango nem valsa – modalidades a requerer outro ambiente – mas as quase duas horas de danças ininterruptas, servidas por bem sugestivas coreografias, acabaram por encher as medidas dos espectadores, na sua totalidade amigos e familiares dos que actuaram, ‘artistas’ que longamente haviam ansiado por aqueles escassos minutos em que lhes era dado mostrar o que já haviam aprendido neste primeiro semestre.
A direcção de cena foi de Cristina Pereira, assistida por Raquel Pacheco e Rosália Rebelo e por toda uma equipa encarregada da maquilhagem, dos figurinos... E a Profª Lucília Bahleixo, directora artística, continua a merecer o mais vivo aplauso, pelo seu dinamismo, alegria contagiante, dedicação extrema e, além do mais, uma presença em palco quase constante! Parabéns!

Sem comentários:

Enviar um comentário