Mas,
para além dessa ocorrência que me levou aos tempos da minha infância, acabei
por ficar por lá, pela infância, e pareceu-me que não seriam despiciendas duas
anotações complementares.
Da
primeira, descaradamente infantil, naquele nosso jeito de querermos ser
homenzinhos mesmo a falar, já aqui se fez menção em Junho
de 2012: o remoque pronto do catraio ao outro que lhe assobiara enquanto bebia,
como se de animal se tratasse:
‒ Já bubi e sobejou para a grande besta que me assobiou!
A
segunda: o mau hábito (a meu ver) que há de os pais perguntarem à criança
pequenina «Bua?» – que é como quem diz «Queres água?». Também aqui «bua» é mais
cómodo que pronunciar «água»; contudo, a vertente pedagógica deveria
prevalecer. Não é «de pequenino que se torce o pepi no»?
É.
José d’Encarnação
Publicado em VilAdentro [S. Brás de Alportel] nº 208, Maio de 2016, p. 10.
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