Na primeira fila da assistência: D.
Joaquim Mendes, salesiano, bispo auxiliar de Lisboa; o Padre Artur Pereira,
provincial; o Dr. Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais e
antigo aluno da Escola do Estoril; os priores do Estoril e de Cascais, padres
Ricardo Neves e Nuno Coelho, respectivamente; o presidente da Junta de
Freguesia do Estoril, Luciano Mourão; e o director da Escola, Padre Delfim da
Rocha Santos.
O Padre Director, após as saudações protocolares, dirigiu-se a D. Bosco:
«Vieste para o que é teu», «dos nossos corações ouvirás palavras de alegria,
orações sentidas», «esta casa será sempre a nossa e a tua».
Bonita a encenação seguinte, intitulada «D. Bosco entre nós», numa bela
evocação do mar, com coreografia de João Melo.
O Padre Tarcízio Morais, director pedagógico da Escola, evocou a figura
de D. Bosco como «pedagogo de todos os tempos», apontando como meios da
pedagogia salesiana a razão, a religião, a amabilidade, entre outras, sendo a alegria,
a música, o teatro, num ambiente de família, meios para pôr em prática o lema
do fundador: «Da mihi animas caetera tolle», «Dá-me almas; podes ficar com o
resto!».
Carlos Carreiras começou por sublinhar a «profunda emoção» com que, em
tão bonita circunstância de festa, voltava à Escola onde tanto aprendera.
Cascais é um concelho «uno, justo e solidário», acentuou, «é o que é, porque
soube integrar em si o legado de D. Bosco». Há lições que jamais esquecerá: a
dar o seu melhor; a ser solidário; «a trabalhar em equipa e a não deixar
ninguém para trás»; «o significado do perdão», «a força da reconciliação»… «Não
há comunidade sem religião e sem esperança; por isso, os Salesianos continuam a
fazer a diferença». Referiu «o enorme privilégio» que constituía para si, «como
homem e como político», reconhecer «o lugar da fé nas nossas vidas». E concluiu
com «duas palavras» apenas: «Muito obrigado!».
Seguiu-se nova encanação, subordinada ao tema «D. Bosco e os jovens de hoje»,
da autoria das professoras Ana Paula e Paula Cristina, a retratar instantâneos do
quotidiano juvenil: as brigas, a partilha, os miúdos conflitos de uma convivência…
Encerrou a série de discursos o Padre Provincial, que anunciou a programação
prevista para estes anos de comemorações mundiais, na reflexão amadurecida
sobre o testemunho de S. João Bosco, mormente no âmbito educativo. «O grande
desafio que nos espera», disse, «é evangelizar a Cultura».
A Ave-Maria de Bach/Gounod, cantada pelas Vozes do Mar, foi depois o fundo
musical de mais uma cativante encenação a evocar D. Bosco como «sonhador de
todos os tempos».
As relíquias do santo seguiram em procissão para a capela da Escola, onde
o programa prevê diversas actividades
e cerimónias até depois da meia-noite e na manhã de ama nhã,
quarta-feira, dia 12; formar-se-á, pelas 12.30 horas, o cortejo de despedida.
As relíquias seguirão para o Externato Nossa Senhora do Rosário, em Cascais,
onde permane cerão até ao dia
seguinte, 13, sendo recebidas, pelas 9 horas, na igreja de Nossa Senhora Auxiliadora,
em Bicesse, começo de intensa jornada que culminará, pelas 21 horas, com uma procissão
na Escola Salesiana de Manique.
Publicado na
edição de 2012-09-12, de Cyberjornal:
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