sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Ainda a homenagem ao Padre Miguel Barros

           Quiseram os responsáveis pelo Boletim Salesiano, órgão da Família Salesiana, associar-se à homenagem prestada ao Sacerdote, ao Desportista e ao Educador, o Padre Miguel Barros, docente na Escola Salesiana do Estoril e o grande impulsionador do hóquei em patins, a nível local e nacional. Permita-se-me, pois, que integre aqui o meu texto aí publicado (edição de mar/abr 2014, pág. 34):
           
            Por iniciativa da Junta de Freguesia Cascais – Estoril, foi dado o nome do Padre Miguel Barros a um arruamento do Bairro Mira-Golfe, perto do Centro D. Bosco (dos Antigos Alunos Salesianos do Estoril), e na confluência com ruas que têm nomes ligados à Congregação Salesiana: Madre Maria Mazzarello, Laura Vicuña, S. Domingos Sávio...
            Após o descerramento da placa, pelas 16.30 h. de ontem, dia 30, tomou a palavra o presidente do Município, Carlos Carreiras, que foi aluno do Padre Miguel e que evocou a sua personalidade de docente rigoroso e justo e de treinador empenhado. O Provincial dos Salesianos, Padre Artur Pereira, agradeceu, em nome da Congregação, a homenagem e salientou que o Padre Miguel se caracterizou pela competência, pela frontalidade e pela dedicação. Pedro Mota Soares, Ministro da Solidariedade, também ele antigo aluno do Estoril, recordou o exemplo do sacerdote e do educador. Por fim, Pedro Morais Soares, que preside à Freguesia Cascais – Estoril, louvou-se nas palavras dos oradores antecedentes e manifestou o seu regozijo por ter sido possível prestar esta homenagem naquele local pleno de simbolismo.
            Estiveram presentes inúmeras individualidades, em representação das autarquias (nomeadamente o presidente da Junta de Freguesia da Ericeira, terra natal do Padre Miguel Barros) e de entidades ligadas à Obra Salesiana, assim como quase uma centena de antigos alunos e admiradores do sacerdote, do pedagogo e de desportista. Cascais é, recorde-se, o «concelho mais salesiano de Portugal», atendendo ao número de escolas salesianas (tanto dos Salesianos como das Filhas de Maria Auxiliadora) e por não haver praticamente uma família que não tenha ou não tenha tido um dos seus membros a estudar numa casa salesiana. O dinamismo demonstrado pelo Centro D. Bosco, gerido pelo núcleo de Antigos Alunos do Estoril, é disso prova evidente.
            Foi, desta sorte, homenageado não apenas o reconhecido e mui exigente professor de Desenho da Escola Salesiana do Estoril, mas, de modo especial, o educador que, fiel ao espírito salesiano, soube, através da prática desportiva, do hóquei em patins concretamente, formar cidadãos activos e conscientes do seu importante papel na sociedade. A Associação da Juventude Salesiana, que fundou, constituiu fértil alfobre de alguns dos maiores vultos nacionais e internacionais desta modalidade.
            Ainda que singela na sua estrutura, a cerimónia calou bem fundo no espírito de quantos nela tiveram a dita de participar, sobretudo os que comungamos, desde há muito, com a sábia pedagogia salesiana. Esteve bem vivo e presente o carisma de D. Bosco, esse modo de educar na alegria, sadiamente associando estudo e desporto, não tanto com o objectivo único de ganhar vitórias e ser campeão, mas, fundamentalmente, de olhar de frente os obstáculos e de, em serenidade, melhor os saber vencer, através de uma disciplina livremente aceite e generosamente seguida.
            Acrescente-se que a data escolhida deteve também particular significado para Cascais em geral e para as escolas salesianas em particular, uma vez que se celebrava no dia seguinte, 31, a festa de S. João Bosco e se comemorava no sábado seguinte, 1 de Fevereiro, o Dia Local do Antigo Aluno Salesiano.



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