Cumpre-me saudar a memória de Manuel
Brito Guerreiro, que mui recentemente nos deixou.
Segundo o provérbio indiano
muito conhecido, atribuído, por exemplo, a Tierno Bokar, «um velho que morre é
uma biblioteca que arde»; a Brito Guerreiro se pode aplicar bem este axioma,
embora ele tenha tido sempre a disponibilidade de nada guardar para si das
recordações de antanho e nos ter traçado, nas crónicas que foi publicando – e
outras estão ainda por publicar –, o que a sua experiência lhe foi ditando ao
longo da vida.
Ficamos-lhe muito gratos.
E não será despropósito contar o que
soube, no passado fim-de-semana (2 e 3 de Julho de 2016), em conversa com uma
amiga espanhola: está a considerar-se cada vez mais a hipótese de se deixarem
de parte as designações «Universidade Sénior» ou «Universidade da 3ª
Idade» para se preferir «Universidade da Experiência». Na verdade, nada mais
oportuno: ali se trocam experiências, ali mutuamente nos enriquecemos na partilha
de conhecimentos!
Que descanse em paz, Manuel Brito
Guerreiro! Estamos-lhes gratos pelas experiências que tão amavelmente não
hesitou em connosco partilhar!
José d’Encarnação
Publicado em Noticias de S. Braz [S. Brás de Alportel] nº
236, 20-07-2016, p. 11.
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