Foi
Sanjurjo um dos principais conspiradores da revolta militar que levou ao incio
da Guerra Civil Espanhola. Exilado no Estoril, decidiu partir para Espanha num
pequeno bimotor, tendo-o, porém, sobrecarregado e foi precisamente esse excesso
de carga – e não qualquer acto de sabotagem – que determinou a queda da
aeronave, a
20 de Julho de 1936, pouco depois
de ter levantado voo do aeródromo da Quinta da Marinha.
A
placa que, no monólito, recorda o acidente tem sido alvo de maus-tratos por
parte, naturalmente, dos inimigos políticos da sua causa; por isso, a que
actualmente lá está (fig. 2) é uma cópia do original.
Junto
a foto total donde ‘retirei’ o pormenor publicado (fig. 1) e, com a devida
vénia, do espólio fotográfico de Guilherme Cardoso, a imagem dos populares a
observarem os destroços do aparelho despenhado (fig. 3), assim como um instantâneo
colhido frente ao parque do Estoril do funeral de José Sanjurjo y Sacanell, a
22 de Julho (fig. 4). O caixão ia numa carreta puxada por dois cavalos. Esta
foto, de autor desconhecido, foi publicada na pág. 130 do livro Estoril Passado a Preto e Branco, edição
bilingue da Associação Cultural de Cascais, datada de 1996.
José d’Encarnação
Fig. 1 - O monumento na sua totalidade |
Fig. 2 - Os dizeres da placa actual |
Fig. 3 - Populares observam os destroços do aparelho sinistrado |
Fig. 4 - Instantâneo do funeral de Sanjurjo, diante do Parque do Estoril |
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