sábado, 10 de novembro de 2012

Andarilhanças (58)

Apoio ao cliente não é gratuito!
            Fiquei parvo outro dia quando, tendo aderido a um programa em que as chamadas telefónicas para telefones fixos estão incluídas, verifiquei que as chamadas para o serviço de Apoio ao Cliente da operadora eram… pagas! Pasmei e, claro, refilei! Era lá possível! Para que ligo eu para o «apoio ao cliente»? Não é, de certeza, para namorar com o Eduardo, a Joaquina, a Helena ou qualquer uma das operadoras que gentilmente me atendem: é para resolver uma questão relacionada com o serviço que me está a ser prestado, esclarecer uma dúvida, dar uma informação. Por conseguinte, pensava eu, na minha ingenuidade, que tudo isso estaria naturalmente incluído no serviço que a operadora contratara comigo. Não está! Urge que também para isso se faça uma petição ou será que os operadores vão cair em si e deixem de ser exploradores mas sim… servidores?
            Por mim, apelo a que muita gente comece a protestar, como eu.
 
Pontos são pontos com muitos nós!
            Outro assunto em que as operadoras de telecomunicações são pródigas é em oferecerem pontos. Por tudo e por nada, toma lá pontos! E para que servem esses pontos, não me dirão? Outro dia, quis trocar pontos por chamadas do meu telemóvel! Além de me darem uma ninharia (numa operadora, 150 pontos valem 2,5 euros em chamadas, 400 7,5 euros), há, nas tais ‘letras miudinhas’, tantas condicionantes que tornam praticamente inviável a utilização!
            É bem verdade: também as operadoras não dão ponto sem nó!...
 
Antena
            Queixei-me, como muitos outros o terão feito, contra a enormidade de plantarem aquela antena de telecomunicações na marginal, no terreno para oriente do falecido Hotel Atlântico. Uma abantesma! Parece que «tinha de ser», porque estava implantada nesse hotel. Tinha de ser, mas não era obrigatório que fosse assim, a estragar o ambiente visual! Não há hoje meios – e até, para as operadoras, isso seria como que comprar um pacote de amendoins… – de fazerem um arranjo vegetal artificial, a semelhar uma árvore, que encobrisse a estrutura, que, além do mais, é feia até dizer chega? Fez-se isso na orla marítima e toda a gente ficou agradada. Porque não se faz ali?
Dir-me-ão que é coisa temporária. Sim, pois, mas enquanto o pau vai e vem folgam as costas e… estraga-se a paisagem! Eh! Pessoal do Monte Estoril, toca a fazer reclamação!
 
Praia da Azarujinha
Estive na Praia da Azarujinha no passado dia 20 de Outubro. Gostei dos novos arranjos, do acesso poente, dos passadiços. Muito bem! Parabéns!
E não morre a esperança de as instalações de um serviço de bar-restaurante poderem voltar a funcionar. Era simpático!
 
Abrigo
            Foi colocado um abrigo na paragem de autocarros da Rua Carlos Bonvalot, no Cobre (Cascais). Congratulamo-nos. Nenhum abrigo havia no lugar e a paragem é, na verdade, também das mais concorridas. Agradecemos à CMC e à JCDecaux o pronto apoio que foi dado ao pedido dos moradores.
 
Sinalização de passadeiras
            Para além dos pontos luminosos que assinalam, no chão, as passadeiras de peões, algumas outras, mormente em zonas residenciais e perto de escolas ou onde a afluência de peões é grande e a ‘distracção’ dos automobilistas também, acabam de ser iluminados com pontinhos azuis pisca-pisca os próprios sinais. Boa ideia, mormente se pensarmos que são alimentados por placas solares.
 
Rua Mário Clarel
            Inauguradas oficialmente as instalações da Cozinha com Alma, no Bairro da Pampilheira, torna-se necessária uma outra medida (para além do arranque do arranjo do parque anexo, previsto para Janeiro): a regulação do estacionamento, através de marcação horizontal, na anexa Praceta Padre Marçal da Silveira. Estaciona-se, amiudei, a trouxe-mouxe («É só um minutinho!»…) e esquecemo-nos de que há mais quem queira passar, há entrada para garagens, há necessidade de circular em segurança. Também esse arranjo está prometido.
 
Publicado em Jornal de Cascais, nº 325, 07.11.2012, p. 6.

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