sábado, 25 de janeiro de 2020

As penhas do Marmeleiro


Patrimoniices cascalenses 41
               Ora vamos lá a dar a conhecer o que, de resto, Hélder Cruz logo desvendou, o malandro: o que mostrei era, como se vê pela imagem, parte da torre do forte (tens razão, Neyde Theml, é mesmo um forte em miniatura!) que existe nas Penhas do Marmeleiro, um parque que se situa a nascente de Murches, sobre as íngremes encostas que ladeiam o Rio Marmeleiro lá ao fundo. Um panorama deslumbrante, que surpreende, porque muita gente está longe de pensar que tal possa existir na comummente urbana e cosmopolita Cascais. Aqui estamos em plena comunhão com o que de melhor a Natureza nos pode oferecer! É mesmo!
            Pouco tempo depois da inauguração, foi tudo incendiado por energúmenos (os painéis do stand interpretativo não voltaram a ser repostos…); mas felizmente que ora tudo está, de novo, reconstruído, para gáudio da criançada. Ali de pode brincar à vontade, perante o olhar atento dos adultos, que têm bancos para se sentarem, enquanto os putos reinam aos cowboys!...
            Gáudio da criançada, escrevi; mas dos adultos também, porque, como escreveu Teresa Losada, é sítio bom – eu diria «óptimo!» – para caminhadas. Junto uma foto que prova isso mesmo, atendendo ao soberbo que dali se avista quer para norte (a Serra de Sintra em todo o seu esplendor!) quer para sul com o Tejo e o oceano além. Estava-se, na altura, no rescaldo do incêndio que devorara o mato, mas agora tudo está verdejante como convém!
            E mais não escrevo, porque há página no facebook («Penhas do Marmeleiro - um paraíso em Cascais!») e eu tive oportunidade, em 2011, de fazer um texto sobre o sítio, para o qual tomo a liberdade de remeter: https://notascomentarios.blogspot.com/2011/06/penhas-do-marmeleiro-um-sitio-de.html
            No desejo de rapidamente o leitor não hesite e dê até lá uma saltada. Vale mesmo a pena, acredite! Vale mesmo!

                                                                        José d’Encarnação

1 comentário:

  1. E é isso mesmo que vou fazer com família e criançada: explorar a zona, admirar o esplendor da paisagem, caminhar, enquanto os mais novos fizerem as suas guerras inofensivas. Que bom termos quem se interesse pelo património material e imaterial do concelho e no-lo dê a conhecer em bocadinhos de prosa tão fluidos como este. Obrigada caro José D´Encarnação.

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