Leio
num jornal do Algarve:
«O
Governo vai aumentar a área de exploração
para aquacultura. Existem já 13 projectos para o Algarve, que representam cerca de 18 milhões de euros. Mexilhão e ostra
dominam investimentos no Algarve. Foram apresentados 83 projectos no valor de
29 milhões de euros. As áreas disponíveis estão na ilha de Armona, Vila Real de
S. António e ainda no Oeste».
E
penso de mim para comigo: sim, os projectos existem e são apresentados; dinheiro
para os financiar também há; mas… e a disponibilidade para os aprovar? Ou,
falando claro: quanto se tem de fazer passar por baixo da mesa, para que venham
a ser solicitamente aprovados esses projectos, os tais que até vão criar postos
de trabalho e gerar riqueza e fixar as pessoas, impedindo que saiam para o estrangeiro?...
Apela-se
para o dinamismo da população em
geral e dos jovens em particular. Quantas microempresas não têm sido criadas
nos últimos tempos, dado que se facilitou imenso a sua criação ? Contudo, ajudar a criar não basta! Urge não
lhes pôr na frente empecilhos escusados! Urge também, em relação à legislação
em vigor, que se saiba «dar a volta por cima» e não criar barreiras!
Um
bom filão, esse, o da aquacultura. Terá havido, no entanto, o necessário acompanhamento
da legislação para que a concretização dos projectos seja agilizada e para que os
eventuais investidores estrangeiros vejam que, de facto, vale a pena investir
aqui?
‒
Sabe: não pode ser dessa cor. É proibida vedação
em lilás. Deite abaixo, ponha amarelo, senão é multado, são cinco mil euros, e
não pode continuar a laborar!
Haja
Deus!
Publicado em Renascimento (Mangualde), nº 641, 15-06-2014, p. 12.
Guilherme Cardoso escreveu: "Ora aí é que a porca torce o rabo, é complicado passar qualquer coisa por baixo da mesa pois as mãos são mais que muitas para receber um qualquer donativo..."
ResponderEliminarJoaquim Isqueiro escreveu: "... Apetece-me dizer: - "Meu querido Lilás"...! Olha, se fosse comigo, estava tramado, a superar o meu daltonismo mais militante que congénito. Pode ainda dizer-se: "Se todos gostássemos da mesma cor, desgraçado do amarelo...Eh, eh, eh... Um Grande abraço, amigo J. d'E., e força!... Temos que dar a volta por cima, sem seguir o caminho das pedras....!"
- Bem hajam, ambos!