Trata-se de uma muito sugestiva compilação de frases
célebres de autores célebres que podem constituir – e, neste caso, têm constituído
– norma de vida.
Tive
a honra de prefaciar o volume e aí começo por escrever:
«Naqueles
derradeiros minutos de vigília quotidiana ,
apetece ainda – para além da breve oração
e do proveitoso exame de consciência – passar os olhos, mais uma vez, por
aquele livro há muito a ocupar esse lugar privilegiado. Uma companhia, um
deleite, um sereno lavar d’alma depois de fadigosa jornada. O livro de
cabeceira. Escolhido dentre aqueles com que, um dia, adregámos tropeçar e nos
enleou para sempre; ou mesmo feito por nós, qual apreciada e confortante manta
de retalhos ou bússola norteadora de pensamento e de acção .
O
livro que Celestino Costa nos apresenta pertence a este último grupo e resulta,
é bem de ver, de leituras pensadas, ditames transformados em singelas norma s de vida.»
Canteiro
de profissão, Celestino Costa apurou-se no trabalhar da lioz cascalense,
nomeadamente gravando epitáfios no cemitério da Guia; a capa do livro constitui,
por conseguinte, o seu «retrato», como ele diz, dado que reproduz, em excelente
fotografia de Guilherme Cardoso, essa típica pedra daqui e os dizeres, a negro,
são como os dos epitáfios ao longo de várias décadas gravados!...
É,
pois, com o maior gosto que veiculo esta informação para, desde já, ser
colocada na sua agenda a hipótese de participação na cerimónia, o que
antecipadamente agradeço.
Publicado em Cyberjornal, edição
de 20-04-2014:
http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&view=article&id=433:a-agendar-dos-outros-para-mim&catid=19&Itemid=30
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