As
suas palavras emprestaram, pois, uma tónica especialmente alegre ao que, na
verdade, como se impunha, um concerto pleno de ritmo e jovialidade, em que
predominaram, naturalmente, as polcas e as valsas vienenses. Schubert, Mozart, Gounod, Verdi, Leoncavallo,
Zeller e Marchetti foram os autores seleccionados e assinale-se, a título de
exemplo, da 1ª parte, de Mozart, «Porgi, amor, qualche ristoro», da ópera As
Bodas de Fígaro, e, de J. Strauss II, a entusiástica «Spanischer Marsch
Op. 433». Na 2ª parte, aplaudimos, entre outras, a «Valsa Leuchtkäferln Op.
161», de ED. Strauss, assim como a célebre valsa cigana «Fascination», de Fermo Dante Marchetti, datada de 1904.
Um
final de tarde deveras agradável, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, apreciado
também pela actuação de dois pares de bailarinos, que brilhantemente pontuaram
algumas das passagens que a Orquestra Sinfónica de Cascais com enorme
entusiasmo executou, tendo por cenário, ao fundo, um céu azul estrelado, e, na
frente, um bem simpático friso contínuo de mui variegadas flores, que bem
enquadrava os vestidos compridos dos elementos femininos da Orquestra, a primar
pela variedade do colorido.
José d’Encarnação
Publicado em cyberjornal,
2017-01-19:
Fotos gentilmente cedidas por Luís Bento
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