De facto, tão estranha determinação camarária – cuja finalidade, por mais que
os moradores o hajam solicitado, nunca foi explicada pelos serviços camarários
– obriga, como se tem dito inúmeras vezes, a que os automobilistas sejam
forçados a ir à Torre ou a deslocarem-se até à sempre engarrafada rotunda de
Birre, simplesmente para passarem de um lado para o outro do mesmo bairro.
Acresce que a deliberação do Executivo (se é que existiu) não está devidamente
identificada, como deveria estar e é de lei, nas respectivas placas
sinalizadoras.
Se se argumentar que é para obter estacionamento, dir-se-á que o estacionamento
criado pela demolição do primeiro lote de moradias no Bairro Operário resolveu
o problema; se se argumentar que são necessárias complexas obras de
rebaixamento do pavimento, também essa questão não se porá se se prever uma
lomba que atinja o nível das tampas das caixas ali colocadas, lomba que,
inclusivamente, levaria a que o trânsito ali se fizesse com a necessária
cautela; se se argumentar que é para servir o Colégio, sempre será de perguntar
se o interesse particular deve prevalecer em relação ao interesse público.
É o PCP a primeira força política do concelho a dar mais atenção a esta anomalia,
que, de tempos a tempos, tem sido verberada, sem êxito, na Comunicação Social
local.
Congratulamo-nos!
Nota: As fotos referem-se às 17.30 horas do dia 3 de Julho de 2014. Uma é a da saída da rua; a outra, do ‘parque de estacionamento’ do Bairro Operário.
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