Desde
há vários anos que a empresa municipal Cascais Ambiente conta com o apoio do
Tutor do Bairro.
Trata-se
de uma personalidade que, em regime de voluntariado, procura zelar pelas
questões ambientais da sua área de residência, quer sendo interlocutor privilegiado
entre os moradores e as instâncias superiores em assuntos dessa área, quer veiculando
para o Município ou para a Cascais Ambiente ou outras entidades as ocorrências
que merecem particular atenção.
Há
reuniões periódicas dos órgãos responsáveis
da Cascais Ambiente com os tutores, nomeadamente por ocasião da chamara
Greenfest, que se realizou, o ano passado, a 11 de Outubro, no Palácio de
Congressos do Estoril, e a esse encontro se refere a fotografia anexa. A menina
em destaque ao centro, obsequiada com um ramo de flores, é a Dra. Rita Moreira,
que tem a seu cargo precisamente o relacionamento com os tutores e que foi, na
ocasião, homenageada, pelo seu dinamismo e permanente disponibilidade.
É
um programa que está a correr bem e em que o Município de Cascais foi pioneiro.
A possibilidade de o munícipe colaborar no bem-estar dos seus concidadãos
constitui, no caso vertente, um excelente meio de exercer cidadania.
De
um modo geral, pelo que nos é dado saber, o esquema de actividade preconizado
dá bons resultados, ainda que – como se figura natural – maior atenção dada ao tutor, nomeadamente informando-o das
alterações previstas no ‘seu’ território, como a abertura de uma nova via, a
colocação de ecopontos, o
ajardinamento de uma zona abandonada, que seguimento teve uma anotação feita… pudessem ser alvo de uma prévia auscultação ou mero contacto com o tutor, a fim de que
também ele pudesse prestar essa informação
aos seus vizinhos. Custa ver que o contentor reservado ao papel no ecoponto está
partido em cima e as chuvas empapam o seu conteúdo e… não se sabe por que razão
não é reparado. Custa ver que um sinalizador da ocupação
dos parques públicos geridos pela Mobi Cascais está avariado há meses… Por outro
lado, ouvimos, de vez em quando, que o lixo separado nos ecopontos é depois
agarrado às três pancadas e vai tudo a monte… Seria interessante que, a este
propósito, a Cascais Ambiente viesse a terreiro e explicasse como faz.
Enfim,
‘arestas’ que pouco a pouco poderão vir a ser boleadas, caso para tal haja o
que sói chamar-se «vontade política».
José
d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal,
10-01-2019:
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