À noite, idêntica reflexão acerca do dia passado: adoptara, de facto, as melhores atitudes? Que me acontecera de bom e de menos agradável?
A necessidade de parar de vez em quando, a fim de, como se costuma dizer, “deitar contas à vida”.
A chamada «passagem do ano», os dias que a antecedem e os que imediatamente lhe seguem constituem bom pretexto para, como num filme, revermos o que aconteceu connosco e podermos pensar naquilo que são os nossos sonhos para o ano que está a começar.
Dizer que auguramos um «ano próspero» é, de facto, lugar-comum; a expressão detém, no fundo, grande significado: entende-se por «prosperidade» o progresso, a nível pessoal e profissional.
Eu refiro, no entanto, usar duas outras palavras que consubstanciam, para mim, o voto melhor para os meus amigos: que o novo ano venha, para eles, repleto de serenidade e de tempo!
A serenidade – porque, nos dias de hoje, em que andamos a grande velocidade e não temos tempo para parar, poderás passar a encarar cada actividade, cada momento, com o espírito tranquilo, a pesar os prós e os contras, a fim de tomares a melhor decisão. E quantas vezes a serenidade nos falta!...
O tempo – com frequência ouves a lamentação «Não tenho tempo! Não tenho tempo!». Por isso, eu te desejo que o tenhas.
E este desejo vai ao encontro – mais uma vez! – da palavra ‘reflexão’. Tem o dia 24 horas. 24 horas só. Nem mais nem menos. Se verificares, contudo, são, faz as contas: 86 400 segundos! É muito segundo, mormente se atentares que, no autódromo, a pole position (o 1º lugar na largada) se perde ou se ganha por… centésimos de segundo!...
Afinal, no teu dia-a-dia, todos os segundos contam e todos os de 2019, tenho a certeza, vão contribuir para a tua… prosperidade!
Esse, o meu voto!
José d’Encarnação | Jornalista convidado
Publicado em P&V - Ponto & Vírgula, órgão da Escola Calasans Duarte, Marinha Grande. Edição de Janeiro, acessível em http://gic.age-mgpoente.pt/index.php
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