Tema mui adequado à época
em que este número da revista foi lançado – o Natal – mantém, contudo, uma actualidade
flagrante, dada «a excelência dos seus conteúdos», que associam, como
nos temos habituado, a qualidade temática a uma surpreendente selecção de imagens. Ousadas, as poses de Sofia Aparício;
mui eloquente a sequência de uma gravidez em «40 weeks and a mirror»…
Recorto
a informação em devido tempo
recebida:
«Com
edição da escritora Patrícia Reis, a “Egoísta – Família” reúne os
importantes contributos de António Mega Ferreira, Lídia Jorge, Inês Pedrosa,
João Vilhena, Valério Romão, Blake Little, Miguel Carvalho, Helena Sacadura
Cabral, Maria Matilde Matos, Francisco Duarte Azevedo, Ivone Ralha, Luísa
Jardim, Rodrigo Saias, Luís Januário, Maria Manuel Stocker, Dulce Maria
Cardoso, Luís Barreira, Rita Ferro, Tiago Figueiredo, Maria João Gonçalves,
Maria do Rosário Pedreira, Tânia Ganho e Sophie Starzenski.»
A esse prestigiado
elenco de autores, a possibilitar uma sempre necessária reflexão sobre tema tão
premente, devem acrescentar-se as oportunas considerações introdutórias do
director da revista, o Dr. Mário Assis Ferreira, que cita, a dado passo, Agustina
Bessa-Luís:
“Eu acho que não há
inteligência sem coração . A
inteligência é um dom, é-nos concedida, mas o coração
tem que a suportar humildemente, senão é perfeitamente votado às trevas”.
Para concluir que, na
verdade, é assim:
«Coração e inteligência, qual panaceia da luz que se
contrapõe às trevas, eis o contemporâneo paradigma em que se funda a
estabilidade da relação familiar».
Cada número de «Egoísta»,
que comemorou em 2015 o 15º aniversário e que conta no palmarés das suas
61 edições
70 prémios nacionais e internacionais, constitui, de facto, suculento
repositório, que religiosamente importa coleccionar.
José d’Encarnação
Publicado em Cyberjornal , 15-03-2016:
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