A sessão decorreu na tarde do passado dia 9, no Museu Soares dos Reis (Porto).
Isabel Pereira começou a notabilizar-se como numismata, integrada na equipa
luso-francesa que escavou a cidade romana de Conímbriga, de cujo Museu Monográfico
começou por ser conservadora. Deve-se-lhe o volume III das Fouilles de
Conimbriga, Les Monnaies (Paris, 1974), que
assinou com Jean-Pierre Bost e Jean Hiernard, obra que foi então premiada
internacionalmente como notável exemplo de estudo numismático.
De Conimbriga foi para a Figueira da Foz, onde se iniciava então a construção de raiz do Museu Santos Rocha, com o apoio da
Fundação Gulbenkian, numa sequência
do que se pusera em prática no Museu Gulbenkian em Lisboa. Foi Isabel Pereira a
grande obreira da organização do
empreendimento, enquanto mantinha a sua outra ‘predilecção ’,
a Arqueologia (aliás, o museu tinha importante colecção
legada pelo seu patrono), e deve-se-lhe, por exemplo, o conhecimento que hoje
se tem do importante e mui singular povoado de Santa Olaia, um dos primeiros a
dar conta da presença de Fenícios em território nacional.
«Foi muito emotivo, muito
bonito e a Dra. Isabel estava muito calma e assertiva. As suas palavras foram
belíssimas também.»
Honra ao mérito!
Congratulo-me vivamente! Inclusive por contar a Isabel e o Teófilo entre os meus grandes amigos.
José d’Encarnação
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