A
iniciativa foi apresentada formalmente na passada terça-feira, 29, a partir das 17 horas, na
Casa de Santa Maria, em Cascais.
Presidiu
à sessão a Dra. Ana Bettencourt, vereadora da Cultura, que começou por referir
os objectivos do prémio: galardoar um trabalho de investigação histórica acerca
de Cascais, em qualquer domínio, nomeadamente sobre temas e personalidades
consideradas de relevo para o estudo do passado do concelho ou que tenham por base
documentação preservada no Arquivo Histórico Municipal de Cascais; e apresentou
os membros do júri da presente edição: os professores doutores António Ventura
(Faculdade de Letras de Lisboa), José d’Encarnação (Faculdade de Letras de
Coimbra) e Raquel Henriques da Silva (Universidade Nova de Lisboa).
Pretende-se
homenagear desta forma Manuel Ferreira de Andrade (1910-1970), vulto grande da
historiografia cascalense, além do olisipógrafo de raro mérito.
Cascais
constitui, não há dúvida, um dos concelhos – à excepção, naturalmente, da
capital – com maior número de obras historiográficas publicadas, mormente a
partir de 1964, ano em que comemorou o VI centenário da sua elevação a vila e
em que a Comissão das Comemorações houve por bem deixar ‘rasto’ através da
publicação de uma colecção singela, sim, mas rica de conteúdo, inclusive por
abarcar os mais variados campos, desde a História em geral (Cascais Vila da
Corte – Oito Séculos de História, da autoria do ora patrono do prémio, por
exemplo), à Arqueologia, passando pela História Militar, um eloquente
testemunho sobre o Terramoto de 1755, os regimentos militares, as fortalezas da
orla marítima, a geologia, a vegetação natural, a toponímia…
Toda a
informação acerca do Prémio está também disponível no Portal da Câmara
Municipal de Cascais, em http://www.cm-cascais.pt/noticia/premio-de-historia-de-cascais-ferreira-de-andrade-incentiva-estudo-da-historia-local.
O prazo para entrega dos originais termina a 29 de Janeiro de 2015, prevendo-se
para 7 de Junho seguinte a cerimónia de entrega, nessa altura (espera-se!) na
Casa Sommer, onde virá a funcionar o Arquivo Histórico e um Centro de História
Local.
Muito
nos congratulamos, pois, pela clarividência ora demonstrada.
Publicado em Cyberjornal, edição
de 02-05-2014:
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