«Venho
por este meio responder que foi um prazer ter esta disciplina com o professor,
gostei muito dos seus métodos de ensino e queria realçar que foi muito
importante para mim o professor ter lido a minha resposta do último teste em
voz alta para a turma. Deu-me motivação
para estudar mais e ver que tenho capaci dades
para mais. É bom ver que ainda há professores que se preocupam com os alunos e
a sua aprendizagem. Obrigado por este semestre, foi um prazer!».
Mensagens
destas consolam, amigo! E dão ânimo para se continuar nessa senda. Afinal, um gesto
bem simples: perguntar quem tivera boa pontuação
naquela resposta e optar por ler, comentar e louvar a de um dos estudantes (por
vezes, irrequieto e desatento). Chama-se a isso… «motivação »!
Aquele
empregado do supermercado, autómato, não está motivado e chega ao fim do dia morto
de cansaço; aquele teu amigo que nunca te olha de frente carrega sobre os
ombros um suplício como o de Sísifo: empurra a pedra até ao cimo do monte e,
quando está quase a chegar, a pedra resvala e rebola de novo encosta abaixo. E ele desce, cansado; e, trôpego,
volta a empurrá-la para cima…
Publicado em Renascimento (Mangualde), nº 638, 01-05-2014, p. 12.
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