A circunstância de aqui se ter feito referência è edição do resultado de uma investigação levada a cabo no âmbito duma disciplina universitária; de essa pesquisa visar a história de uma empresa mangualdense, a Ernesto L. Matias, Lda.; e, em terceiro lugar, de prontamente o Executivo Municipal e empresas do concelho (para além da estudada) haverem contribuído para as despesas da publicação – merece uma reflexão mais.
Na verdade, após longo tempo em que, nos trabalhos universitários, se privilegiou a teoria, o debate de questões académicas sem grande ligação à vida real, cumpre enaltecer a consciencialização de que se antevê promissora a trilogia Universidade – Autarquia – Economia local.
As empresas terão, decerto, particular interesse neste ou naquele estudo, que inclusive lhes servirá os objectivos, mais não seja que a nível de eficaz promoção da sua imagem.
As câmaras municipais e, até, as juntas de freguesia – empenhadas em dar a conhecer o respectivo património (humano, empresarial, cultural…) – poderão encaminhar essa investigação no sentido de potenciarem recursos, de manterem mais vivos os seus vetustos pergaminhos.
Quanto à Universidade, a orientação tem de ser essa, a mostrar que investigar não é encerrar-se em obscura e inacessível torre de marfim, mas sim quebrar barreiras e aproximar os estudantes da enorme diversidade de questões que diariamente a Vida nos põe e que se torna necessário enfrentar!
Publicado no quinzenário Renascimento [Mangualde], nº 587, 15-02-2012, p. 13.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário