José d’Encarnação
Publicado no jornal Renascimento, de Mangualde, edição nº 865, 15-05-2024, p. 10.
José d’Encarnação
Publicado no jornal Renascimento, de Mangualde, edição nº 865, 15-05-2024, p. 10.
Atribuída a oráculo proferido pela pitonisa de Delfos, em resposta à consulta de um soldado (segundo uma versão) ou dos conselheiros de Alexandre-o-Grande (segundo outra), é amiúde citada para demonstrar o valor da vírgula.
Por isso, merece pensar-se no uso da pontuação.
Há regras. Importa aplicá-las na linguagem escrita, que se quer escorreita.
Lembro-me que alguém desabafou: «Que chatice! Ele está sempre a pôr vírgulas!». Outro confidenciou-me: «Isso nos poemas a pontuação atrapalha tudo!». E um terceiro perguntava-me: «Leste o ‘Memorial do Convento’?».
Uma coisa é, todavia, a linguagem escrita dum texto científico, normal, outra a linguagem literária. De facto, tanto Saramago como Lídia Jorge usam a pontuação para se aproximarem da linguagem oral. Nos seus livros, o ponto equivale a uma pausa na fala, mesmo que seja a meio da frase.
José d’Encarnação
Publicado em Notícias de S. Braz [S. Brás de Alportel], nº 330, 20-05-2024, p. 13.
José d’Encarnação
Publicado em Notícias de S. Braz [S. Brás de Alportel], nº 329, 20-04-2024, p. 13.
Estava-se em meados do século XIX.
José d’Encarnação
Publicado em Renascimento (Mangualde), nº 864, 01-05-2024, p. 10.