Maria João Pereira Coutinho, Sílvia Ferreira, Susana
Varela Flor e Vítor Serrão dão, por seu turno, «Contributos para o conhecimento
dos pintores de Lisboa na época barroca (1664-1720)» (p. 39-98); Virgolino Ferreira
Jorge faz uma «síntese de caracterização tipomorfológica», bem ilustrada, das
igrejas medievais dos Franciscanos em Portugal (p. 99-126). E Maria Micaela
Soares, a directora sempre no activo, brinda-nos com dois textos da sua área
das falas populares e da Etnografia: «O Porto da Vila de Povos» (p. 127-216), que
nos fornece – para além de preciosas informações toponomásticas – um panorama
da antiga vida piscatória fluvial na zona de Vila Franca de Xira, alicerçado em
documentação que reproduz; e, em «A propósito de uma centenária linguagem parietal»
(p. 217-235), delicia-nos com um ‘passeio’ pelos diferentes tipos de linguagem,
nomeadamente a dos vagabundos (é esse o ponto de partida, ilustrado, do texto!),
dos pedintes, dos ciganos… Vale a pena ler!
E o voto é de que, se se encarar o
fim da existência de mais esta Assembleia Distrital, o seu legado, consubstanciado
em tanta investigação que patrocinou e, de modo especial, no seu valioso
boletim, venha a ser adoptado por uma entidade que nessa senda possa
prosseguir!
Publicado
na edição de 14-08-2012 do Cyberjornal:
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