Ocorreu-me
esse dito, ao ler a nota informativa que VilAdentro
inseriu na edição de Julho de 2014, mui sucinta, como é seu timbre. Guardei
o recorte:
«A
China e os Estados Unidos da América são os maiores clientes do sienito nefelínico
da pedreira da Nave, em Monchique. Uma pedreira, em processo de falência, foi
adquirida por espanhóis. Estes investiram e já exporta para vários mercados e a
pedra é praticamente única no mundo».
Não
sei como evoluiu a situação, mas três palavras quero sublinhar: falência, exporta,
única. A primeira desejaria vê-la bem longe de S. Brás; a última aplica-se a
muitos dos nossos produtos; a segunda gostava de a ouvir mais vezes.
Muito
prezam os são-brasenses a colónia estrangeira que por cá optou residir. Mas… há
sempre aquela dúvida a assaltar-nos: «Se eles conseguem, porque não
conseguiremos nós?» Capacidade e imaginação – individuais e colectivas – não
nos faltam. Quiçá menos obstruções burocráticas é que seriam de desejar.
Urgentemente. Antes que o «sangue» se esvaia por essas fronteiras além!...
José d’Encarnação
Publicado em Noticias de S.
Braz [S. Brás de Alportel], nº 228, 20-11-2015, p. 11.
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