Tem
Lisboa Olisipo, revista do Grupo de Amigos de Lisboa; dificuldades
financeiras e falta de visão por parte dos serviços culturais da Câmara têm
impedido a sua publicação regular.
Mantém o município da Guarda a Praça
Velha, semestral, que, iniciada em Junho de 1997, publicará este Inverno o
seu nº 32. Teve Cascais – com essa finalidade (porque Boca do Inferno, mais literária, ultrapassava os limites do concelho)
– o Arquivo de Cascais, cujo 1º
número saiu em 1980 e cuja publicação
há anos que incompreensivelmente se mantém suspensa. E escrevo
«incompreensivelmente» com plena consciência, porque vultosas verbas gastas em
edições de luxo poderiam ter deixado cair umas migalhas para uma publicação que não se exige luxuosa, mas prática e útil.
Vêm
estas considerações a propósito do volume 37 (2011) dos Anais do Município de Faro, precisamente uma dessas revistas que,
nascida há 42 anos (!) sob orientação
de um professor primário entusiasta pela cidade (a sua historia, as suas
gentes…), o Prof. Pinheiro e Rosa, tem hoje à sua frente um outro algarvio, o
Doutor Joaquim Romero de Magalhães, catedrático da Universidade de Coimbra,
filho do saudoso Prof. Joaquim Magalhães, o ‘descobridor’ de António Aleixo.
E
antes mesmo de darmos conta do conteúdo deste número da revista (que tem a
iniciá-lo a mensagem do presidente da autarquia), aplauda-se o entusiasmo com
que Romero de Magalhães, na Apresentação ,
solicita a quantos queiram enviar para a revista histórias doutros tempos, para
assim se fazerem reviver espaços e gentes, para assim a cidade preservar a sua
memória! Excelente ideia!
De
apresentação gráfica magnífica (bem sugestiva a capa, a cores, a mostrar um dos
monumentos mais significativos da cidade, a sua sé), ISSN 0871-0872, 248
páginas ilustradas. Mui oportunos os separadores, com fotos antigas.
João Pedro
Bernardes, arqueólogo, docente da Universidade do Algarve, traça uma panorâmica
do que terá sido o território da Ossonoba
romana (p. 11-26). António Rosa Mendes, também da Universidade do Algarve, evoca
a obra de D. Inácio de Santa Teresa (1741-1751), um «bispo reformador» (p. 27-37).
Em tempos ainda de evoca
E
aqui está, pois, um bom exemplo de publicação cultural local! Parabéns!
Publicado na edição de 10-10-2012
de Cyberjornal: http://www.cyberjornal.net/index.php?option=com_content&task=view&id=17178&Itemid=67
Mar Teodora, de Torres Novas, escreveu:
ResponderEliminar"Caro professor, como combinado, aqui vai então outro bom exemplo no que respeita à publicação de revistas de cultura em municípios.
Em Torres Novas, a Revista Nova Augusta é publicada desde Dezembro de 1962. Embora tivesse sido interrompida, a publicação mantèm-se consistente desde os anos 80, mas, efectivamente, dos anos 90 até hoje tem sido regularmente publicada todos os anos.
O Conteúdo contempla assuntos de História, Geografia, Arte, Património, Arqueologia, Etnografia e outros, todos de âmbito local.
Os colaboradores são, normalmente, investigadores (estudantes, professores, académicos ou gente da terra que se interessa, de modo sério, por estas temáticas).
Nos serviços da autarquia existe um Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial que recebe as propostas de artigos, faz a respectiva triagem, revê os textos e acompanha todo o processo gráfico de concepção da revista, desde o design à impressão.
A Revista é permutada com edições de outras instituições (designadamente universidades, bibliotecas e museus), por todo o país e encontra-se para venda na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes. Os números já esgotados encontram-se em formato digital, disponíveis no portal da referida biblioteca e podem ser descarregados gratuitamente.
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Fico muito grato com a informação. Bem hajas!
Com a devida vénia, reproduzo uma partilha feita através do FB:
ResponderEliminarManuel Mesquita partilhou a tua ligação: "Outros municípios haverá que poderiam seguir o exemplo (mesmo em tempo de crise)!"