E
dei comigo a pensar no meu sítio, o Corotelo. E em tantos outros, quiçá, que no
nosso concelho assim estão: sem vida! Quase não se vê vivalma; não há sequer
placa toponímica (em pleno contraste com a vizinha Bordeira); as ruas não têm
nome; nas casas parece que não se sente ninguém lá dentro… Transportes públicos
viste-os? Não há por perto onde se possa comprar pão ou legumes ou um chouriço
para assar!...
Completou-se
na vila o anel rodoviário, façanha mui louvavelmente apreciada e exemplar. «Tomara
Loulé ter uma circular assim!», exclamava-me um louletano, quando se falou no
visível e substancial melhoramento são-brasense. Vamos agora desafiar os nossos
presidentes, o da Freguesia e o do Município, a passearem-se pelos sítios (como
eu gosto desta designação , Sítio do
Corotelo, Sítio da Fonta Murta – como nós dizíamos… – Sítio da Gralheira!...) e
a olharem para eles com outros olhos: como é de ver!
Claro:
às pessoas cumpre também pensar que lixo de jardim não se deita fora assim sem
mais nem menos, sem dar conta a quem de direito, para que se possa planear a
recolha, tal como a dos monos, que há tendência para colocar ju nto dos ecopontos («eles que levem!»)… Neste caso,
o brado é: civismo precisa-se!
José d’Encarnação
Publicado em Noticias de S.
Braz nº 227, 20-10-2015, p. 11.
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