Patrimoniices
cascalenses 41
Ora vamos lá
a dar a conhecer o que, de resto, Hélder Cruz logo desvendou, o
malandro: o que mostrei era, como se vê pela imagem, parte da torre do forte
(tens razão, Neyde Theml, é mesmo um forte em miniatura!) que existe nas Penhas
do Marmeleiro, um parque que se situa a nascente de Murches, sobre as íngremes encostas
que ladeiam o Rio Marmeleiro lá ao fundo. Um panorama
deslumbrante, que surpreende, porque muita gente está longe de pensar que tal possa
existir na comummente urbana e cosmopolita Cascais. Aqui estamos em plena
comunhão com o que de melhor a Natureza nos pode oferecer! É mesmo!
Pouco
tempo depois da inauguração, foi
tudo incendiado por energúmenos (os painéis do stand interpretativo não
voltaram a ser repostos…); mas felizmente que ora tudo está, de novo, reconstruído,
para gáudio da criançada. Ali de pode brincar à vontade, perante o olhar atento
dos adultos, que têm bancos para se sentarem, enquanto os putos reinam aos cowboys!...
Gáudio
da criançada, escrevi; mas dos adultos também, porque, como escreveu Teresa
Losada, é sítio bom – eu diria «óptimo!» – para caminhadas. Junto uma foto que
prova isso mesmo, atendendo ao soberbo que dali se avista quer para norte (a
Serra de Sintra em todo o seu esplendor!) quer para sul com o Tejo e o oceano além.
Estava-se, na altura, no rescaldo do incêndio que devorara o mato, mas agora
tudo está verdejante como convém!
E
mais não escrevo, porque há página no facebook («Penhas do Marmeleiro - um paraíso
em Cascais!») e eu tive oportunidade, em 2011, de fazer um texto sobre o sítio,
para o qual tomo a liberdade de remeter: https://notascomentarios.blogspot.com/2011/06/penhas-do-marmeleiro-um-sitio-de.html
No
desejo de rapidamente o leitor não hesite e dê até lá uma saltada. Vale mesmo a
pena, acredite! Vale mesmo!
José
d’Encarnação
E é isso mesmo que vou fazer com família e criançada: explorar a zona, admirar o esplendor da paisagem, caminhar, enquanto os mais novos fizerem as suas guerras inofensivas. Que bom termos quem se interesse pelo património material e imaterial do concelho e no-lo dê a conhecer em bocadinhos de prosa tão fluidos como este. Obrigada caro José D´Encarnação.
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