Liguei, outro dia,
para um número de telefone das Águas de Cascais. No meio da conversa, perguntei
se o assunto em questão seria tratado na Aldeia de Juso.
–
Não, aí é o nosso back office!
Senti uma tristeza
imensa!
Árvores na Júlio Dinis
A ideia foi boa:
proporcionar sombra e um pouco mais de oxigénio nesta artéria do Bairro da
Pampilheira, em Cascais. Sucede, porém, que as árvores cresceram, ocuparam o
passeio (que já era minúsculo) e, agora, carrinho de bebé ou idoso tem de ir
passar pelo meio da rua, pois que, entretanto, a via passou a ter apenas um
sentido, a fim de possibilitar o estacionamento automóvel, que é precisamente
desse lado.
Custa-nos
propor, mas – perante o que se vê – há que cortar as árvores!
Ainda o encerramento da 3ª circular
Um
abatimento na subida da 3ª circular na tarde do dia 20 de Março levou a PSP a
cortar o trânsito no sentido do Cobre desde os semáforos sobre a Ribeira das
Vinhas. Medida desastrosa, que não obedeceu a qualquer discernimento e que
provocou um dos maiores engarrafamentos de que há memória desde aí até ao
centro da vila, porque… não foram dadas alternativas a não ser a passagem pelo
Carrascal de Alvide ou pelo Bairro S. José, o que congestionou tudo desde
Alvide ao mercado de Cascais!
Felizmente
que – mais de três horas depois da ocorrência! – houve o bom senso de abrir ao
trânsito ascendente uma das faixas sul, aliviando a pressão, como pode ver-se
pelas fotos tiradas na manhã seguinte.
Retomo
o assunto para três apelos:
1º)
Há que ministrar aos agentes de autoridade que andam no terreno lições práticas
de acção imediata;
2º)
Há que dar dois sentidos à rua que, no final da auto-estrada, pode permitir a
saída para a zona de Birre, a fim de se evitar o constante engarrafamento na rotunda
de Birre
3º)
Há a necessidade urgente de se retomarem os estudos de viabilização do traçado
da 2ª circular, dado que o desenho do tráfego, à entrada leste da vila de
Cascais, obriga toda a gente a ir à rotunda de confluência com a Avenida de
Sintra.
A entrada para Alcabideche
A
sensação a se tem é que, por da cá aquela palha, os empreiteiros optam para solução
mais fácil: encerrar ao trânsito as vias onde estão a fazer obras, com o maior desrespeito
pela população e, inclusive, pelos transportes públicos.
Esses
desvios provocados por obras (porventura
autorizados, embora eu não acredite, honra seja feita aos técnicos
camarários!...) estão a pôr a cabeça em água aos automobilistas. Não se admite,
por exemplo, que, para se abrir uma vala no troço da rua principal de
Alcabideche entre a rua dos bombeiros e a rotunda do moinho, aí se corte o
trânsito por completo e durante vários dias, o que obriga a desvios incríveis
pelo emaranhado de ruas da povoação ,
cujos sentidos únicos originais se mantiveram, quando, nesta emergência,
deveriam ser provisoriamente anulados. A possibilidade de dar sentidos, nomeadamente,
à rua que serve o quartel dos bombeiros seria da maior conveniência. E não há
quem veja isso?
Nascente
Chove um pouco
mais e rebenta uma nascente junto à rotunda de Birre e a água vem por aí
abaixo, encharcando a estrada e atrapalhando os condutores, que têm de estar aí
de olhos bem atentos!
Há
anos e anos que isso acontece! Não há nenhuma entidade que o veja?
O menino rabino
«Eu
sei que a lei é esta; mas eu vou atirar o barro à parede, a ver se pega».
Demorou,
mas não pegou.
E
o menino rabino deu em barafustar contra a autoridade que optara por respeitar
a lei e repreender o menino. E o menino ripostou:
–
Ai é assim? Querem fazer cumprir a lei? Vão ver como elas vos mordem!».
Não
sei, porém, se, assim solto, o enxame de abelhas será bem mandado e não picará
também inexoravelmente as mãos, o rosto, os olhos, tudo… daquele que o soltou!
Publicado em Jornal de Cascais,
nº 335, 10.04.2013, p. 6.
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