A
sessão de abertura decorreu no final da tarde de domingo, no auditório da Casa
das Histórias Paula Rego, com a presença de quase duzentas pessoas. Ultrapassa
a centena o número de participantes inscritos, vindos de 24 países (Portugal
incluído) não apenas da Europa mas também da Ásia (China, Taiwan), das
Américas, Austrália, Nova Zelândia e África (representantes da Tanzânia e da
Namíbia).
Após
um filme de propaganda do nosso País, da responsabilidade do Turismo de
Portugal, a Tuna Académica de Medicina de Lisboa (que reúne elementos das duas
faculdades de Medicina) brindou a assistência com alguns divertidos números do
seu reportório, terminado com o tradicional Efe-erre-á!
Coube a palavra de
boas-vindas ao Almirante António Bossa Dionísio, presidente da Comissão
Organizadora, que realçou a importância do lema escolhido: «Celebrar a nossa
herança marítima: tornar relevante a cultura marítima»!
O
jovem Frits Loomeijer, do Museu Marítimo de Roterdão, presidente do Congresso,
sublinhou quão agradável fora o pronto acolhimento que recebera em Cascais a
proposta de aqui se realizar este congresso, salientando o importante papel que
a vila detém não apenas pela sua localização geográfica mas também – e de modo
especial – pelas tradições de íntima relação com o mar e as descobertas
oceanográficas.
Aliás,
nesse mesmo sentido foi a intervenção do presidente da autarquia: há 500 anos
que os Portugueses são os «pilotos da globalização», paladinos da
sustentabilidade do mar enquanto fonte de riqueza. Cumpre-nos «olhar para o mar
e olhar pelo mar», disse, evocando que, sendo Cascais «uma terra que não espera
que outros resolvam os problemas que há por resolver», está decididamente voltado
para continuar a herança científica de el-rei D. Carlos, patrono do Museu do
Mar, apoiando a elaboração da cartografia subaquática e promovendo a criação de
um Centro de Mar, pólo de investigação marítima que se pretende venha a ser de
excelência. Terminou formulando o voto de que no mar «encontremos a nossa identidade
comum».
Foi
depois servido um pôr-de-sol.
O
congresso – que tem como membros da Comissão Organizadora António Carvalho, Maria
Fernanda Costa, Linda Pereira (que orientou a sessão de abertura) e Catarina
Santos Serpa – vai desenrolar-se na Casa das Histórias Paula Rego, no Museu do
Mar, no Centro Cultural de Cascais, na Cidadela e no Museu-Biblioteca Condes de
Castro Guimarães, com visitas aos museus de Ílhavo ou de Portimão, além dos
museus de Lisboa ligados à temática marítima.
O
vasto programa previsto pode ser consultado na página: http://www.icmmcascais2013.org/
Publicado na edição de 9-9-2013,
de Cyberjornal:
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