Nos
momentos que tínhamos para uma pausa na azáfama quotidiana ,
havia também sempre um livro para dele se colher norma
de vida.
Um
deles foi Construir, de Michel
Quoist, cuja velhinha edição de 1965
ainda hoje tenho na mesa-de-cabeceira e amiúde abro antes de adormecer.
«Pensas
sempre que a vida é para amanhã». Pois. Quando eu me reformar, vou fazer isto,
vou… «Porque esperas por amanhã para viver? Um dia, para ti, não haverá mais
amanhã e não terás vivido» – é ainda Michel Quoist quem o escreve.
Uma
das personagens criadas por Helena Ventura dá consigo, um dia, a meditar:
«Porque
não alimentamos a vontade de vestir o agora de cores alegres? Só a cor sépia do
que foi e o matiz do que será têm magia?».
Assim,
muitos de nós: fazemos relatórios, gizamos projectos e… onde fica o tempo para
a sua execução ?
«Se
queres triunfar na vida, coloca o passado nas mãos de Deus, entrega-Lhe o
futuro e vive plenamente, um após outro, cada momento presente».
O
presente – o único que há para saborear e viver!
José d’Encarnação
Publicado
no Boletim Salesiano nº 552, set/out 2015, p.
30.
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